Pelo visto as campanhas e hashtags #SaveTheWagons não estão surtindo muito efeito no Brasil. Afinal, mais do que ver um grupo de entusiastas expressando sua opinião pela internet, as montadoras esperam ver retorno nas vendas com seus produtos. E a Volkswagen, pouco tempo após confirmar que a SpaceFox deixou de ser produzida na Argentina, encerra a importação da Golf Variant do México para evitar disputa do público "família" com as versões mais caras do T-Cross.
De 2008 a 2013, a derivada perua do Golf foi comercializada como Jetta Variant no Brasil, pois seu "rosto" era o mesmo do sedã existente então (era equivalente ao Golf VI, que não foi vendido no País). Mas quando o hatch estreou sua geração VII, a Variant passou a incorporar o prenome Golf. Só começou a ser trazida quando iniciou a produção no México (não custa lembrar que os primeiros Golf VII vendidos no Brasil eram alemães).
A Golf Variant resistia no mercado em duas versões: Comfortline e Highline, ambas com motor 1.4 TSI Flex de 150 cavalos e câmbio automático sequencial Tiptronic de 6 marchas com opção de trocas sequenciais. Chegou a ter, entre o fim de 2015 e 2016, uma opção com câmbio manual de 6 marchas. Mas a demanda era muito baixa. Ainda em 2016, trocou a suspensão traseira multi-link pelo eixo de torção e o câmbio automatizado DSG pelo automático tradicional, com conversor de torque. Em 2018, foi reestilizada, recebendo discretas atualizações externas e a central multimídia com tela de 8 polegadas de série. Mas as vendas não reagiram e o mercado segue muito mais ávido pelos SUVs.
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