Fotos, vídeos e texto | Júlio Max, de Teresina - Piauí
Colaboração | Elzivan Manoel e Juliana Raquel
Agradecimentos | Assessoria de Imprensa Fiat Chrysler Automobiles
Apresentado no fim de fevereiro ao mercado brasileiro, o Fiat Cronos fechou o ano de 2018 conquistando gradualmente consumidores, com mais de 29 mil unidades emplacadas no País - à frente de concorrentes bem mais tradicionais deste segmento, como Nissan Versa e Chevrolet Cobalt. O sedã da Fiat, que é produzido em Córdoba (Argentina), já é figura fácil pelas ruas do Brasil. Nós do Auto REALIDADE tivemos a oportunidade de passar uma semana com a versão topo-de-linha Precision 1.8 automática, equipada com praticamente todos os opcionais disponíveis. É hora de contarmos as impressões que o irmão do Argo nos deixou durante este convívio diário!
O design do Cronos chama a atenção de cara com a frente diferenciada do Argo. Capô, grade frontal (com pintura preto-brilhante e frisos cromados), para-choque e alojamentos dos faróis de neblina são privativos do sedã e são harmônicos. Nos para-lamas dianteiros, uma flecha prateada contém o nome da versão.
Lateralmente, o principal destaque são as bonitas rodas de 17 polegadas, com pneus 205/45 (opcionais que substituem as rodas de 16 polegadas, também de liga leve, com pneus 195/55). Apesar do perfil um pouco mais baixo, o Cronos continua transmitindo conforto ao passar em pisos irregulares. Outro ponto digno de nota são os detalhes cromados (maçanetas e frisos na parte inferior das portas), que são opcionais na versão Precision manual e de série neste modelo automático.
Visto de trás, o destaque são as lanternas horizontais bem-desenhadas, que atravessam a tampa do porta-malas e combinam com os refletores contidos na parte inferior do para-choque. A tampa traseira possui formas harmônicas e abriga a placa.
O interior do Cronos segue transmitindo a boa impressão do estilo exterior. As formas modernas do painel trazem texturas e elementos interessantes, como a faixa central na cor Vermelho Marsala, a tela do sistema multimídia fixada pela base, a cúpula do quadro de instrumentos vazada ao centro e as três saídas de ar circulares.
Revestido de couro, com ótima ergonomia e regulagem de altura e profundidade, o volante do Cronos traz os principais comandos à mão. O raio esquerdo concentra os comandos do computador de bordo e, mais abaixo, a operação do telefone. Do lado direito, há os controles do cruise-control, que mantém a velocidade programada (acima de 40 km/h) e libera o pé direito em locais onde seja possível manter uma velocidade constante. O controle automático de velocidade é cancelado mediante o acionamento do freio e desativado ao apertar o botão central.
Revestido de couro, com ótima ergonomia e regulagem de altura e profundidade, o volante do Cronos traz os principais comandos à mão. O raio esquerdo concentra os comandos do computador de bordo e, mais abaixo, a operação do telefone. Do lado direito, há os controles do cruise-control, que mantém a velocidade programada (acima de 40 km/h) e libera o pé direito em locais onde seja possível manter uma velocidade constante. O controle automático de velocidade é cancelado mediante o acionamento do freio e desativado ao apertar o botão central.
O quadro de instrumentos traz conta-giros e velocímetros analógicos, que giram até o fim quando a ignição é ligada - uma saudação do Cronos. O destaque é a tela central de 7 polegadas, que inclui diversas informações:
A central multimídia Uconnect ainda dá conta de atender às principais demandas de conectividade cerca de 2 anos após estrear na linha Fiat. Com tela de 7 polegadas, seu principal destaque é o espelhamento de tela de celulares via cabo, através do Android Auto ou Apple CarPlay. Pela interface (simplificada para evitar distrações), é possível usar GPS, ditar comandos de voz, reproduzir músicas pelo Spotify/Google Play Música e escutar mensagens recentes do WhatsApp.
No sistema multimídia também há Bluetooth para streaming de áudio e chamadas telefônicas, ajuste de volume conforme a velocidade, rádio e MP3 Player, bússola, uma entrada auxiliar e duas USB, tomada de 180 Watts, além de diversas configurações do veículo (como idioma, display, temporizador dos faróis, portas e travas, entre outros). Traz ainda 4 alto-falantes nas portas e 2 tweeters nas colunas dianteiras, garantindo boa qualidade de som.
O início do console possui um porta-copo com luz ambiente, que por um menu nas configurações do sistema multimídia pode ser apagada ou ter a intensidade do brilho modificada em 6 níveis. Correndo os olhos para trás, percebe-se que todos os porta-trecos da peça possuem fundo emborrachado, para evitar os barulhos incômodos ao rodar.
O ar-condicionado digital automático conta com zona única de temperatura e regulagem de meio em meio grau, entre 16 e 32º C. Eficiente e fácil de operar, ele também possui "inteligência": quando é selecionado o botão MAX A/C (maximização da refrigeração da cabine), o Start&Stop é desativado, pois entende que é uma situação onde a prioridade é o conforto térmico aos ocupantes.
Os passageiros de trás contam com porta-revistas, alças retráteis de teto e, no fim do console, uma entrada USB com moldura iluminada. Tanto o encosto bipartido quanto o assento são rebatíveis, o que facilita a acomodação de objetos mais longos em uma superfície mais plana, e os encostos de cabeça praticamente não interferem na visão pelo espelho interno quando embutidos.
O espaço interno do Cronos agrada. Há sobras de espaço para pernas e cabeça, mesmo dos mais altos, na frente e atrás. Quem senta ao meio do banco traseiro não conta com muita amplitude para os ombros, porém o túnel é até adequado para a pessoa acomodar os pés. O assento é 1 centímetro mais curto que o do Argo, para abrir um pouco mais de espaço sem mexer na distância entre-eixos (2,52 metros), mas a inclinação do encosto do banco traseiro é adequada. No teto, uma luz de salão (que não existe no hatch da Fiat) ajuda a deixar o ambiente mais convidativo.
A chave presencial do Cronos esconde uma lâmina para ser inserida na fechadura e abrir a porta; encostar a parte da chave que contém a bateria no botão de partida aciona o motor em caso emergencial. O fechamento ou abertura dos vidros é associado ao respectivo botão de travamento ou destravamento das portas. Há ainda o botão que, ao ser apertado 2 vezes, abre a tampa do porta-malas, e outro para acender o pisca-alerta e as luzes internas por até 3 minutos, o que ajuda a encontrar o carro estacionado em locais escuros.
Para ligar o motor, basta pressionar o botão de partida com o freio acionado, a chave dentro do carro e o câmbio na posição Park. Ao sair do carro, um toque no botão preto junto às maçanetas dianteiras faz o carro ser travado (e os retrovisores se recolherem).
Os vidros elétricos das 4 portas contam com função anti-esmagamento, que ao esbarrar em algo, interrompem o processo de levantamento das janelas e as fazem descer cerca de 5 centímetros. Há também o bloqueador dos vidros traseiros. Os retrovisores elétricos, com luzes de seta e de cortesia em suas carcaças, podem se rebater ao apertar a seta direita quando o interruptor dos espelhos estiver na posição central, ou quando o carro é travado. Há botão de travamento central (que acende uma luz vermelha quando as portas estão destravadas) e também o travamento em movimento (a 20 km/h).
O porta-malas de 525 litros é um dos maiores do segmento. Só Etios Sedan e Cobalt trazem espaço ainda maior (desconsiderando-se o espaço debaixo do forro que a Honda conta no City), embora estes carros não tragam os cuidados no habitáculo de bagagem que constam no Fiat. A tampa, revestida internamente e com uma tira de tecido para facilitar seu fechamento, traz um pequeno botão anti-sequestro no canto direito de seu trinco.
Com iluminação e 3 ganchos para amarrar cargas, o porta-malas traz um forro com uma armação para facilitar o acesso ao estepe. Ele, que serve adequadamente nas versões mais baratas (com roda de ferro de 15 polegadas e pneu 185/60), fica pequeno diante dos demais pneus 205/45 R17, daí a recomendação de só se trafegar com a roda sobressalente a até 120 km/h.
No canto direito da tampa há dois botões: o da esquerda destrava o porta-malas, e o da direita tranca o carro (uma função útil quando as mãos estão com as compras e a chave está guardada).
O motor 1.8 de 4 cilindros e 16 válvulas E.torQ Evo segue na ativa após quase nove anos de Brasil, com variados aprimoramentos. Este propulsor, mais recentemente, incorporou o pré-aquecimento para partida a frio e o coletor de admissão variável (VIS), e rende 135 cavalos com gasolina e 139 cavalos com etanol, a 5750 rpm. O torque, por sua vez, é de 18,8 kgfm com gasolina e 19,3 kgfm com etanol, a 3750 rpm.
Já o câmbio automático de 6 marchas é tudo que o GSR sempre quis ser. Diferentemente da transmissão automatizada monoembreagem de 5 marchas que é disponível como opcional para a versão 1.3 Drive, o automático com conversor de torque é muito mais suave em sua operação em baixas velocidades, como em congestionamentos e manobras de garagem.
E quem quer emoção - ou simplesmente manter uma determinada marcha - pode utilizar o modo sequencial de duas formas: ao deslocar a alavanca para o lado esquerdo após engatar em D, ou através das aletas junto ao volante, bem dimensionadas.
Este conjunto fez o Cronos andar muito bem. Desta vez, abastecemos com etanol para ver como o sedã da Fiat se sairia em termos de desempenho. O resultado: tanto na aceleração quanto nas retomadas, o Cronos foi 0,4 segundo mais ágil que o Argo Precision 1.8 automático (com gasolina) que avaliamos em setembro de 2017, e abriu 1,2 segundo de vantagem em relação ao Cronos 1.8 manual (também com gasolina) na aceleração de 0 a 100 km/h.
Aliás, o resultado de 9,9 segundos obtido pelo Auto REALIDADE é exatamente a mesma marca declarada pela Fiat no 0-100 km/h. São boas marcas, já que o Cronos automático é meio "gordinho" (pesa 1271 quilos em ordem de marcha). Nossa metodologia para estes testes: ar-condicionado desligado, uma pessoa a bordo, controles eletrônicos ativados, câmbio na posição Drive e dados registrados pelo aplicativo GPS Acceleration, em pista segura.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,9 segundos
Retomada de 60 a 100 km/h: 8,0 segundos
Retomada de 80 a 120 km/h: 8,5 segundos
Já o consumo de combustível esteve dentro do que esperávamos. Com gasolina, o Cronos automático não chegou a bater a marca do modelo 1.8 manual, mesmo usando racionalmente o ar-condicionado e deixando o Start&Stop ativo em praticamente todas as circunstâncias. A velocidade média com gasolina foi de 30 km/h, ante 19 km/h com o Cronos manual. Já com etanol, andamos mais nas estradas (chegando à velocidade média de 41 km/h).
Para se ter uma ideia, os números oficiais do Inmetro para esta versão, na cidade, são de 7,2 km/l com etanol e 10,3 km/l com gasolina. O tanque de combustível tem capacidade para 48 litros.
Gasolina
Consumo - 9,1 km/l
Velocidade média - 30 km/h
Distância percorrida - 395,1 quilômetros
Etanol
Consumo - 8,3 km/l
Velocidade média - 41 km/h
Distância percorrida - 160,1 quilômetros
A fim de melhorar o resultado de consumo de combustível, convém manter a pressão dos pneus em 32 psi (tanto com o carro vazio quanto carregado). É importante ressaltar que em praticamente todas as situações utilizamos o Start&Stop, que desliga o motor em paradas (por 3 minutos com o ar desligado e 1 minuto com ar ligado), religando-o assim que se solta o pé do freio com o carro em Drive.
As numerosas partidas adicionais exigem uma bateria de maior capacidade. Só uma vez o sistema nos deixou na mão: logo após uma parada num semáforo, o quadro de instrumentos mostrou a frase "Start&Stop não disponível", e não foi possível religar o motor ao acelerar. Nesse caso, é preciso voltar o câmbio para a posição P, desligar o carro e em seguida ligá-lo.
Dirigir o Cronos automático é uma experiência muito agradável, por diversos fatores. A começar pela direção elétrica que traz a progressividade esperada, sendo bem leve nas manobras de estacionamento e ganhando peso conforme a velocidade, além de contar com diâmetro de giro razoável (10,5 metros). O silêncio ao rodar, favorecido com medidas como a aplicação de manta sob o capô e espumas nos vãos entre os para-lamas dianteiros e as portas, é notável. A visibilidade também é boa para a frente e pelos retrovisores. Também chama a atenção o conforto transmitido pelo conjunto de suspensão (esquema McPherson na frente e com eixo de torção atrás).
Em rodovias, o Cronos se revela um autêntico carro estradeiro: a mesma suspensão que suaviza as irregularidades do piso transmite estabilidade acima da média, e o motor de alta litragem (para os padrões atuais) com 16 válvulas se sente em casa na hora de fazer ultrapassagens e manter velocidades mais altas. O controlador automático de velocidade e o apoio de braço também ajudam a encarar trajetos longos.
Para ajudar a estacionar, vem de série o sensor de ré com visualizador gráfico no quadro de instrumentos e a função tilt-down no espelho direito, que o rebate para baixo quando a ré é engatada e o interruptor que regula os espelhos está voltado para o retrovisor direito - minimizando o risco de ralar a roda de trás na calçada. E para facilitar mais, opcionalmente, há a câmera traseira com linhas de guia que acompanham o giro do volante, mostrando a trajetória estimada do carro.
Em termos de segurança, o pacote básico de segurança do Cronos Precision inclui, além dos airbags frontais, cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura e pré-tensionadores (além de alerta visual/sonoro quando o motorista não o afivela), cintos de 3 pontos e apoios de cabeça reguláveis em altura para todos, fixações ISOFIX e Top Tether na estrutura do veículo para acomodar cadeirinhas infantis, controles eletrônicos de tração (ASR) e estabilidade (ESC), assistente de partida em ladeiras com inclinação acima de 5%, ERM (mitigação do levantamento das rodas em manobras rápidas) e o Torque Transference Control, que fica ativo quando se aperta o botão para desativar o ASR.
Os freios com ABS e EBD seguram o Cronos muito bem. Na frente, o sedã traz discos ventilados com diâmetro de 284 milímetros e, atrás, freios a tambor com diâmetro de 203 mm. E, se ocorrer uma frenagem brusca a mais de 50 km/h, o pisca-alerta acende com uma frequência mais rápida que o normal, para alertar os demais condutores sobre a situação imprevisível.
- Velocímetro digital (podendo ser alternado entre km/h ou mph) e limitador de velocidade
- Trip A e Trip B (cada uma com consumo médio, distância percorrida e tempo de viagem), além do menu com indicador instantâneo de consumo de combustível e autonomia estimada
- Pressão dos pneus, tensão da bateria, temperatura do óleo do motor e da transmissão, quilometragem restante para revisão e horímetro do motor
- Informações de som (fonte, estação de rádio, música tocada)
- Mensagens - aparecem em algumas circunstâncias, como por exemplo a necessidade de fazer uma revisão
- Configurações de tela. É possível alterar as informações que aparecem nas partes superiores da tela e também a forma de mostrar a posição do câmbio. Também é possível alterar o tema de cores da tela, entre branca, azul-ciano e vermelha.
- Configurações do veículo. Neste menu pode-se alterar o brilho de tela, desativar o airbag do passageiro (para o caso de necessidade de levar uma criança no banco dianteiro) ou o alarme volumétrico.
A central multimídia Uconnect ainda dá conta de atender às principais demandas de conectividade cerca de 2 anos após estrear na linha Fiat. Com tela de 7 polegadas, seu principal destaque é o espelhamento de tela de celulares via cabo, através do Android Auto ou Apple CarPlay. Pela interface (simplificada para evitar distrações), é possível usar GPS, ditar comandos de voz, reproduzir músicas pelo Spotify/Google Play Música e escutar mensagens recentes do WhatsApp.
No sistema multimídia também há Bluetooth para streaming de áudio e chamadas telefônicas, ajuste de volume conforme a velocidade, rádio e MP3 Player, bússola, uma entrada auxiliar e duas USB, tomada de 180 Watts, além de diversas configurações do veículo (como idioma, display, temporizador dos faróis, portas e travas, entre outros). Traz ainda 4 alto-falantes nas portas e 2 tweeters nas colunas dianteiras, garantindo boa qualidade de som.
O início do console possui um porta-copo com luz ambiente, que por um menu nas configurações do sistema multimídia pode ser apagada ou ter a intensidade do brilho modificada em 6 níveis. Correndo os olhos para trás, percebe-se que todos os porta-trecos da peça possuem fundo emborrachado, para evitar os barulhos incômodos ao rodar.
O ar-condicionado digital automático conta com zona única de temperatura e regulagem de meio em meio grau, entre 16 e 32º C. Eficiente e fácil de operar, ele também possui "inteligência": quando é selecionado o botão MAX A/C (maximização da refrigeração da cabine), o Start&Stop é desativado, pois entende que é uma situação onde a prioridade é o conforto térmico aos ocupantes.
Os passageiros de trás contam com porta-revistas, alças retráteis de teto e, no fim do console, uma entrada USB com moldura iluminada. Tanto o encosto bipartido quanto o assento são rebatíveis, o que facilita a acomodação de objetos mais longos em uma superfície mais plana, e os encostos de cabeça praticamente não interferem na visão pelo espelho interno quando embutidos.
O espaço interno do Cronos agrada. Há sobras de espaço para pernas e cabeça, mesmo dos mais altos, na frente e atrás. Quem senta ao meio do banco traseiro não conta com muita amplitude para os ombros, porém o túnel é até adequado para a pessoa acomodar os pés. O assento é 1 centímetro mais curto que o do Argo, para abrir um pouco mais de espaço sem mexer na distância entre-eixos (2,52 metros), mas a inclinação do encosto do banco traseiro é adequada. No teto, uma luz de salão (que não existe no hatch da Fiat) ajuda a deixar o ambiente mais convidativo.
A chave presencial do Cronos esconde uma lâmina para ser inserida na fechadura e abrir a porta; encostar a parte da chave que contém a bateria no botão de partida aciona o motor em caso emergencial. O fechamento ou abertura dos vidros é associado ao respectivo botão de travamento ou destravamento das portas. Há ainda o botão que, ao ser apertado 2 vezes, abre a tampa do porta-malas, e outro para acender o pisca-alerta e as luzes internas por até 3 minutos, o que ajuda a encontrar o carro estacionado em locais escuros.
Para ligar o motor, basta pressionar o botão de partida com o freio acionado, a chave dentro do carro e o câmbio na posição Park. Ao sair do carro, um toque no botão preto junto às maçanetas dianteiras faz o carro ser travado (e os retrovisores se recolherem).
Os vidros elétricos das 4 portas contam com função anti-esmagamento, que ao esbarrar em algo, interrompem o processo de levantamento das janelas e as fazem descer cerca de 5 centímetros. Há também o bloqueador dos vidros traseiros. Os retrovisores elétricos, com luzes de seta e de cortesia em suas carcaças, podem se rebater ao apertar a seta direita quando o interruptor dos espelhos estiver na posição central, ou quando o carro é travado. Há botão de travamento central (que acende uma luz vermelha quando as portas estão destravadas) e também o travamento em movimento (a 20 km/h).
O porta-malas de 525 litros é um dos maiores do segmento. Só Etios Sedan e Cobalt trazem espaço ainda maior (desconsiderando-se o espaço debaixo do forro que a Honda conta no City), embora estes carros não tragam os cuidados no habitáculo de bagagem que constam no Fiat. A tampa, revestida internamente e com uma tira de tecido para facilitar seu fechamento, traz um pequeno botão anti-sequestro no canto direito de seu trinco.
Com iluminação e 3 ganchos para amarrar cargas, o porta-malas traz um forro com uma armação para facilitar o acesso ao estepe. Ele, que serve adequadamente nas versões mais baratas (com roda de ferro de 15 polegadas e pneu 185/60), fica pequeno diante dos demais pneus 205/45 R17, daí a recomendação de só se trafegar com a roda sobressalente a até 120 km/h.
No canto direito da tampa há dois botões: o da esquerda destrava o porta-malas, e o da direita tranca o carro (uma função útil quando as mãos estão com as compras e a chave está guardada).
O motor 1.8 de 4 cilindros e 16 válvulas E.torQ Evo segue na ativa após quase nove anos de Brasil, com variados aprimoramentos. Este propulsor, mais recentemente, incorporou o pré-aquecimento para partida a frio e o coletor de admissão variável (VIS), e rende 135 cavalos com gasolina e 139 cavalos com etanol, a 5750 rpm. O torque, por sua vez, é de 18,8 kgfm com gasolina e 19,3 kgfm com etanol, a 3750 rpm.
Já o câmbio automático de 6 marchas é tudo que o GSR sempre quis ser. Diferentemente da transmissão automatizada monoembreagem de 5 marchas que é disponível como opcional para a versão 1.3 Drive, o automático com conversor de torque é muito mais suave em sua operação em baixas velocidades, como em congestionamentos e manobras de garagem.
E quem quer emoção - ou simplesmente manter uma determinada marcha - pode utilizar o modo sequencial de duas formas: ao deslocar a alavanca para o lado esquerdo após engatar em D, ou através das aletas junto ao volante, bem dimensionadas.
Este conjunto fez o Cronos andar muito bem. Desta vez, abastecemos com etanol para ver como o sedã da Fiat se sairia em termos de desempenho. O resultado: tanto na aceleração quanto nas retomadas, o Cronos foi 0,4 segundo mais ágil que o Argo Precision 1.8 automático (com gasolina) que avaliamos em setembro de 2017, e abriu 1,2 segundo de vantagem em relação ao Cronos 1.8 manual (também com gasolina) na aceleração de 0 a 100 km/h.
Aliás, o resultado de 9,9 segundos obtido pelo Auto REALIDADE é exatamente a mesma marca declarada pela Fiat no 0-100 km/h. São boas marcas, já que o Cronos automático é meio "gordinho" (pesa 1271 quilos em ordem de marcha). Nossa metodologia para estes testes: ar-condicionado desligado, uma pessoa a bordo, controles eletrônicos ativados, câmbio na posição Drive e dados registrados pelo aplicativo GPS Acceleration, em pista segura.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,9 segundos
Retomada de 60 a 100 km/h: 8,0 segundos
Retomada de 80 a 120 km/h: 8,5 segundos
Já o consumo de combustível esteve dentro do que esperávamos. Com gasolina, o Cronos automático não chegou a bater a marca do modelo 1.8 manual, mesmo usando racionalmente o ar-condicionado e deixando o Start&Stop ativo em praticamente todas as circunstâncias. A velocidade média com gasolina foi de 30 km/h, ante 19 km/h com o Cronos manual. Já com etanol, andamos mais nas estradas (chegando à velocidade média de 41 km/h).
Para se ter uma ideia, os números oficiais do Inmetro para esta versão, na cidade, são de 7,2 km/l com etanol e 10,3 km/l com gasolina. O tanque de combustível tem capacidade para 48 litros.
Gasolina
Consumo - 9,1 km/l
Velocidade média - 30 km/h
Distância percorrida - 395,1 quilômetros
Etanol
Consumo - 8,3 km/l
Velocidade média - 41 km/h
Distância percorrida - 160,1 quilômetros
A fim de melhorar o resultado de consumo de combustível, convém manter a pressão dos pneus em 32 psi (tanto com o carro vazio quanto carregado). É importante ressaltar que em praticamente todas as situações utilizamos o Start&Stop, que desliga o motor em paradas (por 3 minutos com o ar desligado e 1 minuto com ar ligado), religando-o assim que se solta o pé do freio com o carro em Drive.
As numerosas partidas adicionais exigem uma bateria de maior capacidade. Só uma vez o sistema nos deixou na mão: logo após uma parada num semáforo, o quadro de instrumentos mostrou a frase "Start&Stop não disponível", e não foi possível religar o motor ao acelerar. Nesse caso, é preciso voltar o câmbio para a posição P, desligar o carro e em seguida ligá-lo.
Dirigir o Cronos automático é uma experiência muito agradável, por diversos fatores. A começar pela direção elétrica que traz a progressividade esperada, sendo bem leve nas manobras de estacionamento e ganhando peso conforme a velocidade, além de contar com diâmetro de giro razoável (10,5 metros). O silêncio ao rodar, favorecido com medidas como a aplicação de manta sob o capô e espumas nos vãos entre os para-lamas dianteiros e as portas, é notável. A visibilidade também é boa para a frente e pelos retrovisores. Também chama a atenção o conforto transmitido pelo conjunto de suspensão (esquema McPherson na frente e com eixo de torção atrás).
Em rodovias, o Cronos se revela um autêntico carro estradeiro: a mesma suspensão que suaviza as irregularidades do piso transmite estabilidade acima da média, e o motor de alta litragem (para os padrões atuais) com 16 válvulas se sente em casa na hora de fazer ultrapassagens e manter velocidades mais altas. O controlador automático de velocidade e o apoio de braço também ajudam a encarar trajetos longos.
Para ajudar a estacionar, vem de série o sensor de ré com visualizador gráfico no quadro de instrumentos e a função tilt-down no espelho direito, que o rebate para baixo quando a ré é engatada e o interruptor que regula os espelhos está voltado para o retrovisor direito - minimizando o risco de ralar a roda de trás na calçada. E para facilitar mais, opcionalmente, há a câmera traseira com linhas de guia que acompanham o giro do volante, mostrando a trajetória estimada do carro.
Em termos de segurança, o pacote básico de segurança do Cronos Precision inclui, além dos airbags frontais, cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura e pré-tensionadores (além de alerta visual/sonoro quando o motorista não o afivela), cintos de 3 pontos e apoios de cabeça reguláveis em altura para todos, fixações ISOFIX e Top Tether na estrutura do veículo para acomodar cadeirinhas infantis, controles eletrônicos de tração (ASR) e estabilidade (ESC), assistente de partida em ladeiras com inclinação acima de 5%, ERM (mitigação do levantamento das rodas em manobras rápidas) e o Torque Transference Control, que fica ativo quando se aperta o botão para desativar o ASR.
Os freios com ABS e EBD seguram o Cronos muito bem. Na frente, o sedã traz discos ventilados com diâmetro de 284 milímetros e, atrás, freios a tambor com diâmetro de 203 mm. E, se ocorrer uma frenagem brusca a mais de 50 km/h, o pisca-alerta acende com uma frequência mais rápida que o normal, para alertar os demais condutores sobre a situação imprevisível.
O Cronos Precision automático atualmente parte de R$ 73 990, o que o desabilitou a ter isenção total de impostos para vendas diretas. Como o teto permanece em R$ 70 mil, foi criada a versão Drive 1.8 automática, menos equipada e com preço de R$ 68 790, isenta tanto de IPI quanto de ICMS para pessoas com deficiência.
A garantia de fábrica é de 3 anos para todas as versões. É possível estendê-la para 4 ou 5 anos, com possibilidade de cobertura completa (Pleno) ou apenas de motor e câmbio (Force), por valores entre R$ 822 e R$ 1776. Há ainda a possibilidade de ampliar a assistência 24 horas e também os benefícios durante as revisões do veículo, por preços de R$ 289 a R$ 779. Por fim, é possível adquirir pacotes de revisões, entre 2 e 10 serviços. Por exemplo, paga-se pela primeira e segunda revisões juntas o valor de R$ 852. Separadamente, pagaria-se 896 reais.
Para ficar igual ao carro que nós avaliamos, os acréscimos são: pintura perolizada Branco Alaska (por salgados R$ 2100), câmera de ré (R$ 670 - ironicamente é item de série na versão Drive 1.8, mais simples), Kit Stile (por R$ 3382, acrescenta os revestimentos de couro nos bancos e parte dos forros dianteiros de porta, além das rodas de 17 polegadas com pneus 205/45) e o Kit Tech (pelo valor de R$ 4118, adiciona chave presencial com partida por botão, retrovisores com rebatimento elétrico e luzes de cortesia ao abrir a porta, ar-condicionado digital, tela colorida de 7 polegadas ao centro do quadro de instrumentos, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva e retrovisor interno anti-ofuscante), chegando ao valor de R$ 84 260. O único opcional que "nosso" Cronos não trouxe são os airbags laterais (+ R$ 2647). Quando o carro é equipado com este item, também muda o modo de ajustar o encosto dos bancos dianteiros: a cômoda haste que demanda pouco esforço dá lugar a um roldana que exige paciência.
A garantia de fábrica é de 3 anos para todas as versões. É possível estendê-la para 4 ou 5 anos, com possibilidade de cobertura completa (Pleno) ou apenas de motor e câmbio (Force), por valores entre R$ 822 e R$ 1776. Há ainda a possibilidade de ampliar a assistência 24 horas e também os benefícios durante as revisões do veículo, por preços de R$ 289 a R$ 779. Por fim, é possível adquirir pacotes de revisões, entre 2 e 10 serviços. Por exemplo, paga-se pela primeira e segunda revisões juntas o valor de R$ 852. Separadamente, pagaria-se 896 reais.
Para ficar igual ao carro que nós avaliamos, os acréscimos são: pintura perolizada Branco Alaska (por salgados R$ 2100), câmera de ré (R$ 670 - ironicamente é item de série na versão Drive 1.8, mais simples), Kit Stile (por R$ 3382, acrescenta os revestimentos de couro nos bancos e parte dos forros dianteiros de porta, além das rodas de 17 polegadas com pneus 205/45) e o Kit Tech (pelo valor de R$ 4118, adiciona chave presencial com partida por botão, retrovisores com rebatimento elétrico e luzes de cortesia ao abrir a porta, ar-condicionado digital, tela colorida de 7 polegadas ao centro do quadro de instrumentos, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva e retrovisor interno anti-ofuscante), chegando ao valor de R$ 84 260. O único opcional que "nosso" Cronos não trouxe são os airbags laterais (+ R$ 2647). Quando o carro é equipado com este item, também muda o modo de ajustar o encosto dos bancos dianteiros: a cômoda haste que demanda pouco esforço dá lugar a um roldana que exige paciência.
Design = 9,5
Em seu segmento, o Cronos é um dos carros de maior apelo visual, não apenas por ser novidade, como também pelo equilíbrio e personalidade de suas formas. Este Precision que recebemos fica particularmente bonito com a cor branca perolizada, que reluz suas partículas quando incide iluminação, e as rodas de 17 polegadas, que preenchem muito bem os arcos de roda. Os feixes de LED nas luzes de posição dos faróis e lanternas dão ar de segmento superior ao Fiat. Há ainda detalhes interessantes como a trama de losangos na grade dianteira que se repete na moldura do para-choque traseiro, enquanto os faróis puxados em direção aos para-lamas são um traço congênito dos recentes Fiat, incluindo Mobi e Toro.
Em seu segmento, o Cronos é um dos carros de maior apelo visual, não apenas por ser novidade, como também pelo equilíbrio e personalidade de suas formas. Este Precision que recebemos fica particularmente bonito com a cor branca perolizada, que reluz suas partículas quando incide iluminação, e as rodas de 17 polegadas, que preenchem muito bem os arcos de roda. Os feixes de LED nas luzes de posição dos faróis e lanternas dão ar de segmento superior ao Fiat. Há ainda detalhes interessantes como a trama de losangos na grade dianteira que se repete na moldura do para-choque traseiro, enquanto os faróis puxados em direção aos para-lamas são um traço congênito dos recentes Fiat, incluindo Mobi e Toro.
Espaço interno = 9,25
A carroceria do Cronos possui um bom aproveitamento de espaço: pessoas de 1,80 metro de altura se acomodam com sobras de espaço na frente e atrás. Apenas no meio do banco traseiro há uma contenção no espaço para os ombros, mas as pernas continuam se posicionando bem. O porta-malas também conta com uma grande capacidade de 525 litros, além da ajuda do rebatimento parcial ou total do banco traseiro para se carregar objetos longos. O interior também traz vários locais para objetos, como porta-latas inclusive nas portas traseiras, porta-óculos no teto e variados porta-trecos no console central. Porém, celulares da "nova era" (com tela de mais de 5 polegadas e/ou capas mais grossas) não encontram um local 100% adequado para serem acomodados na cabine.
A carroceria do Cronos possui um bom aproveitamento de espaço: pessoas de 1,80 metro de altura se acomodam com sobras de espaço na frente e atrás. Apenas no meio do banco traseiro há uma contenção no espaço para os ombros, mas as pernas continuam se posicionando bem. O porta-malas também conta com uma grande capacidade de 525 litros, além da ajuda do rebatimento parcial ou total do banco traseiro para se carregar objetos longos. O interior também traz vários locais para objetos, como porta-latas inclusive nas portas traseiras, porta-óculos no teto e variados porta-trecos no console central. Porém, celulares da "nova era" (com tela de mais de 5 polegadas e/ou capas mais grossas) não encontram um local 100% adequado para serem acomodados na cabine.
Conforto = 9,0
Dirigir um carro automático é tudo de bom, não só na cidade como na estrada. Dá até um alívio deixar o pé esquerdo repousando no apoio e usar só freio e acelerador. E no tráfego rodoviário, basta selecionar a velocidade nos botões do raio direito do volante e dar descanso ao pé direito também. As trocas de marcha são suaves e, a partir da terceira, praticamente imperceptíveis. De brinde com o câmbio, vem o apoio de braço retrátil para o motorista. Mesmo com as rodas maiores, de 17 polegadas, o conforto ao rodar por pisos irregulares continua acima do esperado. Em termos de ergonomia, os principais comandos estão à mão e são fáceis de operar com pouco tempo de convívio com o carro. Além disso, o motorista conta com ajuste de altura e profundidade do volante, bem como a regulagem de altura para seu banco, facilitando encontrar uma posição ideal para conduzir.
Dirigir um carro automático é tudo de bom, não só na cidade como na estrada. Dá até um alívio deixar o pé esquerdo repousando no apoio e usar só freio e acelerador. E no tráfego rodoviário, basta selecionar a velocidade nos botões do raio direito do volante e dar descanso ao pé direito também. As trocas de marcha são suaves e, a partir da terceira, praticamente imperceptíveis. De brinde com o câmbio, vem o apoio de braço retrátil para o motorista. Mesmo com as rodas maiores, de 17 polegadas, o conforto ao rodar por pisos irregulares continua acima do esperado. Em termos de ergonomia, os principais comandos estão à mão e são fáceis de operar com pouco tempo de convívio com o carro. Além disso, o motorista conta com ajuste de altura e profundidade do volante, bem como a regulagem de altura para seu banco, facilitando encontrar uma posição ideal para conduzir.
Acabamento = 8,5
Nesta versão, que é a mais completa, o acabamento interno traz algumas diferenças diante das outras opções do Cronos. O Precision traz a faixa central do painel em vinho, e há opção de couro para bancos, volante e parte dos forros de porta dianteiros. No mais, o sedã traz plásticos rígidos texturizados no painel e portas, tapetes parcialmente em carpete, peças bem cortadas e encaixadas, além de fundos emborrachados para os nichos do console central e espuma para o porta-óculos. O carpete está em todo o porta-malas, inclusive na tampa. Há deslizes, como a falta de acabamento de couro para as portas traseiras, mas os rivais não chegam a ser muito mais atenciosos em relação a este aspecto.
Nesta versão, que é a mais completa, o acabamento interno traz algumas diferenças diante das outras opções do Cronos. O Precision traz a faixa central do painel em vinho, e há opção de couro para bancos, volante e parte dos forros de porta dianteiros. No mais, o sedã traz plásticos rígidos texturizados no painel e portas, tapetes parcialmente em carpete, peças bem cortadas e encaixadas, além de fundos emborrachados para os nichos do console central e espuma para o porta-óculos. O carpete está em todo o porta-malas, inclusive na tampa. Há deslizes, como a falta de acabamento de couro para as portas traseiras, mas os rivais não chegam a ser muito mais atenciosos em relação a este aspecto.
Equipamentos = 9,0
O Cronos Precision traz os itens mais demandados pelos consumidores nesta categoria e ainda mais alguns mimos. Já sabemos que quem compra um sedã desse segmento não abre mão de central multimídia, direção elétrica, ar-condicionado digital, trio elétrico e sensor de ré, por exemplo. Há ainda os itens que a princípio são supérfluos, mas depois sentimos saudade quando um carro vem sem. É o caso da chave presencial, que poupa o tempo de procurá-la no bolso ou na bolsa - basta encaixar a mão na maçaneta do motorista - e permite ligar o motor ao toque de um botão. Também ajudam no dia-a-dia os sensores crepuscular e de chuva, a câmera de ré, o sistema multimídia, o ar-condicionado digital, o espelho interno anti-ofuscante...
O Cronos Precision traz os itens mais demandados pelos consumidores nesta categoria e ainda mais alguns mimos. Já sabemos que quem compra um sedã desse segmento não abre mão de central multimídia, direção elétrica, ar-condicionado digital, trio elétrico e sensor de ré, por exemplo. Há ainda os itens que a princípio são supérfluos, mas depois sentimos saudade quando um carro vem sem. É o caso da chave presencial, que poupa o tempo de procurá-la no bolso ou na bolsa - basta encaixar a mão na maçaneta do motorista - e permite ligar o motor ao toque de um botão. Também ajudam no dia-a-dia os sensores crepuscular e de chuva, a câmera de ré, o sistema multimídia, o ar-condicionado digital, o espelho interno anti-ofuscante...
Desempenho = 9,5
O motor 1.8 16 válvulas continua entregando boa força - em especial quando submetido a partir de 2000 giros. O torque é privilegiado até 4000 rpm, pouco acima de quando ele é integralmente entregue (3750 giros); acima disso, o propulsor privilegia a potência. Mas o mérito maior deve ser dado ao câmbio automático de 6 marchas com conversor de torque, que faz trocas com suavidade e entende muito bem a pressão dada ao acelerador, reduzindo e mantendo as marchas menores quando necessário. Com este conjunto mecânico, o Cronos Precision anda bem - e também faz curvas com muita precisão - perdão pelo trocadilho - graças aos pneus largos, ao controle de estabilidade (que ajuda a manter o veículo em sua trajetória) e à suspensão bem equilibrada.
O motor 1.8 16 válvulas continua entregando boa força - em especial quando submetido a partir de 2000 giros. O torque é privilegiado até 4000 rpm, pouco acima de quando ele é integralmente entregue (3750 giros); acima disso, o propulsor privilegia a potência. Mas o mérito maior deve ser dado ao câmbio automático de 6 marchas com conversor de torque, que faz trocas com suavidade e entende muito bem a pressão dada ao acelerador, reduzindo e mantendo as marchas menores quando necessário. Com este conjunto mecânico, o Cronos Precision anda bem - e também faz curvas com muita precisão - perdão pelo trocadilho - graças aos pneus largos, ao controle de estabilidade (que ajuda a manter o veículo em sua trajetória) e à suspensão bem equilibrada.
Segurança = 9,0
A soma de recursos de segurança ativa e passiva é satisfatória no Cronos. Não há o resultado dos testes de impacto do Latin NCAP, mas de todo modo, o sedã da Fiat nos proporcionou um enorme amparo em situações como desvios rápidos de trajetória e também em curvas na estrada. Ajudaram os controles de tração e estabilidade, os freios ABS que permitem seguir uma trajetória retilínea mesmo em frenagens bruscas, e a assistência progressiva da direção. Há ainda itens como auxiliar de partida em subidas, cintos dianteiros com pré-tensionadores, apoios de cabeça e cintos de 3 pontos para todos, fixações estruturais ISOFIX e Top Tether para as cadeirinhas, entre outros.
A soma de recursos de segurança ativa e passiva é satisfatória no Cronos. Não há o resultado dos testes de impacto do Latin NCAP, mas de todo modo, o sedã da Fiat nos proporcionou um enorme amparo em situações como desvios rápidos de trajetória e também em curvas na estrada. Ajudaram os controles de tração e estabilidade, os freios ABS que permitem seguir uma trajetória retilínea mesmo em frenagens bruscas, e a assistência progressiva da direção. Há ainda itens como auxiliar de partida em subidas, cintos dianteiros com pré-tensionadores, apoios de cabeça e cintos de 3 pontos para todos, fixações estruturais ISOFIX e Top Tether para as cadeirinhas, entre outros.
Consumo de combustível = 8,0
Antes de receber o Cronos automático, já havíamos nos conformado de que não seria possível obter um resultado melhor que os 9,8 km/l que conseguimos com seu "irmão" manual (à custa de minimizar o uso do ar-condicionado, por exemplo). Mas no uso prático, até que o modelo automático chegou a uma média razoável de 9,1 km/l - embora tenha influído para este resultado a maior velocidade média com parte do uso nas estradas, passando de 19 para 30 km/h. Com etanol, a média final (8,3 km/l) também foi condizente com seu porte e conjunto mecânico. Ainda assim, é o ponto em que a marca mais precisa se ater a aprimorar no Cronos, principalmente o consumo de combustível urbano, já que em uso contínuo na estrada o sedã tende a obter médias melhores.
Antes de receber o Cronos automático, já havíamos nos conformado de que não seria possível obter um resultado melhor que os 9,8 km/l que conseguimos com seu "irmão" manual (à custa de minimizar o uso do ar-condicionado, por exemplo). Mas no uso prático, até que o modelo automático chegou a uma média razoável de 9,1 km/l - embora tenha influído para este resultado a maior velocidade média com parte do uso nas estradas, passando de 19 para 30 km/h. Com etanol, a média final (8,3 km/l) também foi condizente com seu porte e conjunto mecânico. Ainda assim, é o ponto em que a marca mais precisa se ater a aprimorar no Cronos, principalmente o consumo de combustível urbano, já que em uso contínuo na estrada o sedã tende a obter médias melhores.
Relação custo-benefício = 8,75
O Fiat Cronos é uma opção que definitivamente não pode deixar de ser analisada para quem está pensando em comprar um Virtus, Yaris, City ou Cobalt - só para mencionar os rivais mais parelhos em preço e porte. É um carro correto em praticamente todos os aspectos: com linhas modernas, dimensões que lhe permitem acomodar bem passageiros e bagagens, câmbio automático competente, silêncio ao rodar, direção muito confiável, suspensão com compromisso admirável entre suavidade e estabilidade... O preço da versão 1.8 Precision com todos os itens espanta, mas basta uma consulta aos sites das outras montadoras para constatar que os rivais custam quase o mesmo ou até mais. O City EXL com pintura branca perolizada custa R$ 86 690, o Yaris XLS também incluindo a pintura perolizada sai por R$ 84 840, e o Virtus Highline chega a assustadores R$ 91.725 quando totalmente equipado. Só o Cobalt Elite é mais em conta (R$ 79.380), mas a lista de equipamentos é significativamente inferior aos demais rivais. De toda forma, o Cronos representa uma notória evolução em relação às versões mais caras de Linea e Grand Siena, e seu recheado pacote de mimos pode encantar até mesmo o público que optaria por alguns sedans médios.
Nota Final = 8,9
As notas são atribuídas considerando a categoria do carro analisado, os atributos oferecidos pelos concorrentes, além das expectativas entre o que o modelo promete e o que, de fato, oferece. Frações de pontuação adotadas: x,0, x,25, x,5, x,75. Critérios - Design = aspecto estético do automóvel. Espaço interno = amplitude do espaço para passageiros (dianteiros e traseiros, de acordo com a capacidade declarada do carro), locais para acomodar objetos e bagagem. Conforto = suspensão, nível de ruído, posição de dirigir, comodidades. Acabamento = atenção aos detalhes internos (encaixes e qualidade dos materiais e padronagens). Equipamentos = itens de tecnologia e conforto inclusos no automóvel avaliado. Desempenho = aceleração, velocidade máxima, retomada, comportamento em curvas. Segurança = visibilidade, itens de proteção ativa e passiva, frenagem. Consumo = combustível gasto e autonomia. Custo-benefício = relação de vantagem entre o preço pago e o que o carro entrega.
O Fiat Cronos é uma opção que definitivamente não pode deixar de ser analisada para quem está pensando em comprar um Virtus, Yaris, City ou Cobalt - só para mencionar os rivais mais parelhos em preço e porte. É um carro correto em praticamente todos os aspectos: com linhas modernas, dimensões que lhe permitem acomodar bem passageiros e bagagens, câmbio automático competente, silêncio ao rodar, direção muito confiável, suspensão com compromisso admirável entre suavidade e estabilidade... O preço da versão 1.8 Precision com todos os itens espanta, mas basta uma consulta aos sites das outras montadoras para constatar que os rivais custam quase o mesmo ou até mais. O City EXL com pintura branca perolizada custa R$ 86 690, o Yaris XLS também incluindo a pintura perolizada sai por R$ 84 840, e o Virtus Highline chega a assustadores R$ 91.725 quando totalmente equipado. Só o Cobalt Elite é mais em conta (R$ 79.380), mas a lista de equipamentos é significativamente inferior aos demais rivais. De toda forma, o Cronos representa uma notória evolução em relação às versões mais caras de Linea e Grand Siena, e seu recheado pacote de mimos pode encantar até mesmo o público que optaria por alguns sedans médios.
Nota Final = 8,9
As notas são atribuídas considerando a categoria do carro analisado, os atributos oferecidos pelos concorrentes, além das expectativas entre o que o modelo promete e o que, de fato, oferece. Frações de pontuação adotadas: x,0, x,25, x,5, x,75. Critérios - Design = aspecto estético do automóvel. Espaço interno = amplitude do espaço para passageiros (dianteiros e traseiros, de acordo com a capacidade declarada do carro), locais para acomodar objetos e bagagem. Conforto = suspensão, nível de ruído, posição de dirigir, comodidades. Acabamento = atenção aos detalhes internos (encaixes e qualidade dos materiais e padronagens). Equipamentos = itens de tecnologia e conforto inclusos no automóvel avaliado. Desempenho = aceleração, velocidade máxima, retomada, comportamento em curvas. Segurança = visibilidade, itens de proteção ativa e passiva, frenagem. Consumo = combustível gasto e autonomia. Custo-benefício = relação de vantagem entre o preço pago e o que o carro entrega.
Vem conferir a Galeria de Fotos do Fiat Cronos 1.8 Precision Automático!
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