JAC T40 estreia versão com câmbio CVT e mais equipamentos

Sem as cotas de importação impostas do Inovar-Auto, plano de diretrizes para a indústria automotiva brasileira encerrado em dezembro de 2017, o JAC T40 CVT agora fez sua estreia no mercado brasileiro neste mês de abril. As primeiras unidades já estão nas concessionárias da marca. Além do câmbio automático CVT continuamente variável com 6 marchas, esta versão traz itens adicionais:

• Ar-condicionado com regulagem automática de temperatura;
• Bancos revestidos em couro;
• Sensores de estacionamento dianteiro e traseiro (apenas traseiro no T40 manual);
• Computador de bordo com função de auto-diagnose;
• Sistema start/stop de desligamento e religamento do motor em paradas;
• Novo quadro de instrumentos

“Faz pouco mais de sete anos que lançamos a JAC no Brasil (março de 2011). Durante esse período, a marca viveu a recessão do mercado automotivo e sofreu com as sanções impostas aos carros importados. Os tempos, hoje, são outros. Mas a chegada do T40 CVT deve impulsionar as vendas da marca a ponto de dobrarmos nosso volume obtido do ano passado: vamos chegar a 8 mil carros vendidos em 2018”, declara o presidente do grupo SHC, Sergio Habib.

Além do câmbio, outra novidade é o motor 1.6 de 4 cilindros e 16 válvulas DVVT (dual variable valve timing, ou dupla variação de fase nos comandos de válvulas), o T40 CVT entrega 138 cavalos a 6000 rpm e 17,1 kgfm a 4000 rpm de torque, abastecido unicamente com gasolina. A marca declara que ajustou a calibração do acelerador ao gosto do consumidor brasileiro, minimizando o “delay” habitual de caixas continuamente variáveis de outros modelos do mercado nacional. O modelo passa a acelerar de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos, chegando a 190 km/h de velocidade máxima.



As dimensões permanecem as mesmas. Com 4,135 metros de comprimento, 1,57 metro de altura e 1,75 metro de largura, a carroceria do T40 traz distância entre-eixos de 2,49 metros. No porta-malas, a capacidade é de 450 litros.

Por dentro, os bancos revestidos em couro ecológico são pretos com costuras vermelhas, enquanto o novo quadro de instrumentos traz layout parecido com o utilizado na geração anterior dos Audi (o T40 manual possui molduras mais profundas e tela do computador de bordo menor). O velocímetro e o conta-giros são acompanhados do marcador do nível de tanque de combustível e do termômetro de água do motor. Já o computador de bordo traz funções de checagem de funcionamento do carro e dados como consumo instantâneo, médio, autonomia, etc.

Assim como o T40 manual, esta versão dispõe da câmera frontal JAC Connect Front Camera. Em conjunto com o aplicativo JAC View, é possível registrar filmes (com áudio) do que se passa à frente do carro, o que pode ser útil para capturar imagens de eventuais acidentes.

Sua altura livre do solo é de 18 centímetros. O conjunto de suspensão é composto pelos braços MacPherson na dianteira e eixo de torção na traseira. O chinês também se destaca pelos discos de freio ventilados nas rodas da frente e discos sólidos na traseira, além de rodas de liga leve de 16 polegadas com pneus 205/55 e cálipers vermelhos.

Outros equipamentos do T40 CVT são:

• Controlador de velocidade de cruzeiro com comandos no volante
• Faróis com regulagem elétrica de altura do facho
• Faróis com função “Follow Me Home”
• LEDs diurnos
• Faróis e lanterna de neblina
• Alças de segurança dianteiras e traseiras
• Para-sois com espelhos iluminados
• Retrovisor interno antiofuscante
• Portas com barras de proteção lateral
• Aviso de cinto de segurança não afivelado
• Travamento das portas a 15 km/h
• Airbags frontais e freios ABS com EBD
• BAS - Brake Assist System (assistente para frenagens de pânico)
• BOS - Brake Overide System (pedal “inteligente” de freio)
• Controles de estabilidade e tração
• Assistente de partida em ladeiras
• Monitoramento da pressão dos pneus
• Sensor de capô aberto
• Câmera de ré
• Entradas USB no console central do painel e no final do console para ocupantes traseiros
• Fixação ISOFIX para cadeirinhas infantis

Especificamente na versão CVT, 600 mil quilômetros foram rodados em experimentos nas estradas brasileiras.