Relembre a trajetória do Ford Maverick no Brasil dos anos 1970


Oriundo de projeto norte-americano, o Ford Maverick é um daqueles carros que tiveram auge, declínio e, agora, atingiram seu status de modelo clássico. No Brasil, permaneceu em produção ao longo de sete anos, tempo relativamente curto de ciclo de vida de um automóvel na época.



Lançado nos EUA em meados de 1969 com motor dianteiro e tração traseira, o cupê era classificado como carro compacto no seu país de origem, feito para competir com o VW Beetle e os novatos rivais japoneses. Chegou ao Brasil em 1973 e logo a versão GT se tornou objeto de desejo, num mercado carente de modelos esportivos. Trazia opções de carroceria com 2 ou 4 portas. Aqui, ficava entre o compacto Corcel e o sedan Galaxie. Inicialmente, foi equipado com motor 3.0 de seis cilindros e 112 cavalos, reaproveitado do Aero-Willys (a marca havia sido incorporada pela Ford no final dos anos 1960). Com este propulsor, o Maverick cometia a proeza de andar pouco e consumir muito combustível.

Ainda em 1973, o Maverick mostrou sua força no Raid da Integração Nacional, que rodou 17 mil quilômetros em 24 dias, de Chuí até Brasília. O objetivo do projeto era interligar algumas das capitais da época, percorrendo centenas de cidades do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil.


Mais tarde, o Maverick ganhou a versão GT com motor 5.0 (302 polegadas cúbicas) V8 de 197 cavalos. O modelo também fez participação no cinema, no filme nacional “O Vigilante Rodoviário”, de 1978. Neste mesmo ano, a Souza Ramos apresentou a perua Maverick, baseada no modelo sedã e que se tornou raridade.

Com a crise do petróleo, a economia de combustível virou prioridade, e foi introduzido o manso motor 2.3 com comando de válvulas no cabeçote e 99 cavalos. O Maverick também foi muito usado em competições esportivas com preparação especial. Até o fim da sua produção no País, em 1979, foram produzidas 108 106 unidades.

Comentários

Unknown disse…
artigo dispensável. curto e sem informação significativa