Focando no segmento de SUVs, Renault deixa de oferecer o Fluence


Sumido das concessionárias e com volume de vendas cada vez mais minguante, o sedan Fluence teve seu fim de linha no Brasil confirmado pela Renault durante evento voltado a parte da imprensa especializada. Não é segredo que a marca de origem francesa irá investir mais fortemente nos utilitários: atualmente, a Renault já dispõe do subcompacto com verve aventureira Kwid, além do Captur e do Duster - este deverá estrear nova geração em um futuro não tão distante. No próximo ano, virá o Koleos, para rivalizar com o Chevrolet Equinox. Neste novo cenário, o Fluence, que é trazido da Argentina, despede-se discretamente e não terá substituto. Nem mesmo caso o mercado dos hermanos receba a nova geração do Mégane Sedan é garantido que o modelo será vendido no Brasil.



Com preços de R$ 99.350 na versão de entrada Dynamique Plus com motor 2.0 e câmbio CVT, e R$ 108.300 na versão completa Privilège, o Fluence já não tinha cacife para se firmar no competitivo segmento de sedans médios, onde os modelos mais vendidos passaram por reestilizações (caso do Corolla) ou mudaram de geração (Civic e Cruze). Lançado em março de 2011 como o sucessor do Mégane, na época o sedan da Renault se sobressaía por itens como a chave-cartão presencial com partida por botão, além de ter um dos porta-malas mais espaçosos do segmento (530 litros). Em 2013, chegou o esportivo GT, com motor de 180 cavalos e câmbio manual, mas as vendas não propiciaram a chegada do GT2, reestilizado e mais potente, que foi vendido na Argentina. Reestilizado para a linha 2015, ganhou a versão esportiva no visual GT Line, que nós do Auto REALIDADE avaliamos em junho de 2016. O sedan mostrou-se inegavelmente confortável, porém beberrão demais. Ainda em 2016, tanto esta versão GT Line quanto a Dynamique "sem Plus" deixaram de ser ofertadas.

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