Em tempos onde as montadoras estão cada vez mais investindo no segmento de hatches compactos premium (Argo e Polo não deixam mentir), parece que a Ford foi pega de surpresa. Isto porque, ao invés de trazer o novo Fiesta lançado na Europa no ano passado, preferiu fazer um mero facelift no modelo nacional, comercializado desde 2011 e nacionalizado em 2013. Uma decepção vinda da mesma montadora que investiu para que o EcoSport ganhasse a mesma qualidade do modelo comercializado internacionalmente.
Visto de frente, a grade côncava e o novo estilo do para-choque até lembram a nova geração europeia, porém basta ver que faróis, capô e o restante da carroceria permanecem iguais. A marca ainda cometeu o sacrilégio de afirmar que a reestilização foi inspirada no estilo do Ford GT.
Visto de frente, a grade côncava e o novo estilo do para-choque até lembram a nova geração europeia, porém basta ver que faróis, capô e o restante da carroceria permanecem iguais. A marca ainda cometeu o sacrilégio de afirmar que a reestilização foi inspirada no estilo do Ford GT.
Se de frente as mudanças foram leves, na traseira mais ainda. As únicas novidades são o aplique central no parachoque traseiro e, na versão Titanium, a adoção de LEDs nas lanternas em posição vertical, totalmente desarmônica com as formas predominantes do carro. Para o visual da lateral não passar em brancas nuvens, há novos estilos para as rodas de 15 e 16 polegadas. Ou não tão novos, já que as rodas das versões menos caras são reaproveitadas do Ka europeu.
Se a parte externa mudou pouco, no interior você já sabe o que esperar. A única novidade é a adoção da central multimídia SYNC 3, tal qual no Fiesta Sedan (que continua sendo importado do México). Disponível desde a versão SE Plus, inclui tela sensível ao toque de 6,5 polegadas, espelhamento de tela de celulares compatíveis com Android Auto e Apple Car Play, além da inclusão de duas entradas USB à direita do console central.
A gama de versões se inicia com o modelo SE 1.6 (125 cavalos com gasolina e 128 cv com etanol), que parte de R$ 56 690. O modelo traz direção elétrica, ar-condicionado, travas, retrovisores e vidros dianteiros elétricos, sistema de som SYNC 1 com AppLink e ligação automática para o SAMU em caso de acidente, sensor de estacionamento traseiro, faróis de neblina, airbags frontais, freios ABS, alarme volumétrico, computador de bordo e conta-giros.
A versão seguinte é a SE Style 1.6 manual. Tem os mesmos itens do SE, além de rodas de liga leve de 16 polegadas, pintura preta na grade dianteira, retrovisores e molduras dos faróis de neblina, e sai por R$ 59.590. A versão SE Plus 1.6 com o câmbio automatizado sequencial de dupla embreagem e seis marchas traz central multimídia SYNC 3, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em ladeiras, vidros elétricos traseiros e fechamento ao apertar na chave o botão de travar as portas, e custa R$ 62 390.
O New Fiesta SEL 1.6, com ar-condicionado digital de uma zona e rodas de liga leve de 15 polegadas, sai por R$ 61 090 com câmbio manual de 5 marchas e R$ 65 390 com o câmbio automatizado PowerShift (a Ford prefere chamá-lo "AT", apenas).
Só uma versão passa a ter o motor 1.0 EcoBoost turbinado e com injeção direta de combustível, abastecido unicamente com gasolina e que desenvolve 125 cavalos e 17,3 kgfm de torque a 1400 rpm. Antes disponível nas versões SEL e Titanium, o modelo com o propulsor passa a ser o Style EcoBoost, também com câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. Com o mesmo pacote de aparência das outras versões Style (de gosto duvidoso), custa R$ 69 790.
Só uma versão passa a ter o motor 1.0 EcoBoost turbinado e com injeção direta de combustível, abastecido unicamente com gasolina e que desenvolve 125 cavalos e 17,3 kgfm de torque a 1400 rpm. Antes disponível nas versões SEL e Titanium, o modelo com o propulsor passa a ser o Style EcoBoost, também com câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. Com o mesmo pacote de aparência das outras versões Style (de gosto duvidoso), custa R$ 69 790.
O modelo Titanium 1.6 automatizado, com rodas de liga leve de 16 polegadas, GPS, câmera de ré, bancos revestidos parcialmente em couro, faróis com luzes diurnas de LED e lanternas com luzes de LED, sai por R$ 71 190. Já o topo de linha Titanium Plus 1.6 automatizado acrescenta bancos de couro, sete airbags (frontais, laterais, de cortina e para os joelhos do motorista), botão de partida e chave presencial, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva e espelho retrovisor eletrocrômico, por R$ 75 190.
O Fiesta 2018 conta com seis opções de cores: as perolizadas vermelho Vermont, azul Califórnia e preto Bristol, a metálica prata Dublin e as sólidas vermelho Arizona e branco Ártico.
Os bancos trazem novas espumas e encostos de cabeça reposicionados. A Ford garante que o modelo ganhou reforços na carroceria que aumentam a proteção contra impactos laterais, atendendo os padrões mais exigentes do Latin NCAP. A suspensão também conta com nova calibração, voltada ao conforto de rodagem.
A Ford estabeleceu revisões por custo fixo durante o período de garantia, de 3 anos ou 30.000 km. O custo total das três revisões anuais (ou a cada 10.000 km) das versões com motor 1.6 é de R$ 1568 e o da versão Style EcoBoost fica em R$ 1620. Com o plano Ford Protect Advanced, o cliente pode adquirir quatro revisões (para 2 anos ou 40 000 quilômetros) por R$ 2966 e ampliar a garantia original de fábrica para quatro anos. Já o plano Ford Protect Premium acrescenta uma quinta revisão aos 5 anos ou 50 000 km e estende a garantia para cinco anos, por R$ 3573.
Comentários
Postar um comentário
Na seção de comentários do Auto REALIDADE você está livre para escrever o que você achou da matéria.
Caso você queira fazer perguntas maiores, incluir fotos ou tirar dúvidas, envie e-mail para blogautorealidade@hotmail.com
Sua opinião é muito importante para o Auto REALIDADE! Estamos a disposição no Facebook (http://www.facebook.com/AutoREALIDADE), no Instagram (http://www.instagram.com/autorealidade e no Twitter (@AutoREALIDADE).