Enfim, Renault Kwid chega às concessionárias: veja detalhes de cada versão


A Renault revelou em grande estilo o Kwid para parte da imprensa especializada: com fogos de artifício e artistas como Gilberto Gil, Anitta e Marina Ruy Barbosa, o hatch com pegada aventureira foi apresentado no estádio Allianz Arena. Os principais destaques do Kwid frente aos seus principais rivais (Fiat Mobi, Volkswagen up! e Chery QQ) são a altura em relação ao solo elevada (18 centímetros), grandes ângulos de entrada (24 graus) e de saída (40°) e porta-malas de 290 litros.



O estilo do Kwid foi desenvolvido em parceria entre os estúdios de design no Brasil, França e Índia, onde o subcompacto foi lançado em 2015. Com 3,68 metros de comprimento, o modelo traz para-lamas encorpados, que lembram o Duster e acomodam rodas de 14 polegadas de aço. A sacada da marca na versão Intense foi por uma calota escurecida numa roda de aço vazada de modo a assemelhá-la ao máximo a uma de liga leve.


Tal qual o Captur, o Kwid traz airbags frontais e laterais nos bancos dianteiros (totalizando 4 bolsas), sendo o único da categoria a trazê-los de série. Além disso, o modelo dispõe de dois pontos de fixação ISOFIX para instalação de cadeirinhas infantis no banco traseiro, cintos dianteiros com regulagem de altura, pré-tensionadores e alerta visual e sonoro no caso de não-afivelamento do cinto. A posição de dirigir é um pouco mais elevada em relação aos rivais, só que o Kwid peca ao não oferecer ajuste de altura para o banco do motorista, tampouco para a coluna de direção, mesmo na versão mais equipada.


Com 2,42 metros de distância entre-eixos, o espaço para quem viaja atrás é mais confortável que no Mobi e um pouco menos que no up!. Com o rebatimento do encosto do banco traseiro, a capacidade do porta-malas chega a 1100 litros. Sem iluminação, ao menos o compartimento abriga um estepe com as mesmas dimensões dos outros quatro pneus.


Como opcional da versão Intense, no Pack Connect, o sistema multimídia Media Nav 2.0 traz tela touchscreen de 7 polegadas, GPS, ligações, Bluetooth, entradas USB/auxiliar e câmera de ré, além do Eco-Coaching (dicas para poupar combustível) e Eco-Scoring (ao fim de um deslocamento com o veículo, há uma avaliação do modo de condução).


O Kwid traz o motor 1.0 SCe de 3 cilindros, 12 válvulas e bloco em alumínio, sem comando variável de válvulas como no Sandero. Isso fez com que a potência ficasse num patamar mais baixo: 66 cavalos com gasolina e 70 cv com etanol a 5500 rpm, com torque de 9,4/9,6 kgfm a 4250 rpm. A contrapartida do Kwid é o peso reduzido, de apenas 758 quilos na versão básica. Isto faz com que o modelo seja econômico: na cidade, faz 14,9 km/l com gasolina e 10,3 km/l com etanol. Na estrada, 15,6 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol. E no uso misto, os números são 15,2 km/l com gasolina e 10,5 km/l com etanol.


O Kwid estreia o câmbio manual de cinco marchas SG1, com embreagem mais leve, trocas relativamente precisas e arruela para inibir o engate da ré, à esquerda. Já o motor traz corrente de distribuição no lugar da correia. O custo de manutenção previsto é de menos de um R$ 1,00 por dia a cada revisão, na versão Life.


Para ajudar na economia, todas as versões trazem indicador de troca de marchas e indicador de estilo de condução, também no quadro de instrumentos abaixo do velocímetro, que por meio de uma barra com três cores (verde, amarelo e laranja) mostra se o motorista está tendo mais eficiência ou não. A direção elétrica, e não eletro-hidráulica, também ajuda a reduzir o consumo, sendo item de série nas versões Zen e Intense.


Produzido em São José dos Pinhais (PR), o Kwid utiliza a nova plataforma CMF-A, tendo 80% do seu conteúdo composto por peças novas. Com mais de 200 mil horas de desenvolvimento, 35 crash-tests e 1 milhão de quilômetros de rodagem de validação em diferentes condições de uso, o Kwid contou com uma equipe de 290 pessoas em seu desenvolvimento no Brasil.


O Kwid oferece os mesmos três anos de toda a linha Renault. O modelo tem um plano de manutenção com menos de R$ 1 por dia durante três anos para a versão Life: as revisões de 10 mil, 20 mil, 30 mil, 50 mil e 60 mil quilômetros são feitas por R$ 349, e a de 40 mil km, por R$ 470. Nas demais versões, cada versão é feita por R$ 388, exceto a de 40 mil km, por 509 reais.


Todas as versões - Life, Zen e Intense - contam com as opções de cores Orange Ocre, Branco Marfim, Vermelho Fogo, Branco Neige, Prata Étoile e Preto Nacré.



No Kwid Life, de R$ 29.990, são itens de série: rodas de 14 polegadas de aço, 4 airbags, fixação ISOFIX, predisposição para rádio (embora falte até a antena) e indicadores de troca de marcha e de condução. Para chegar a este preço, o modelo teve que abrir mão de itens como limpador traseiro e espelho interno com posição dia/noite.


A versão Zen com rádio custa R$ 35.390 e vem com direção elétrica, ar-condicionado, travas e vidros dianteiros elétricos, rádio com Bluetooth e entradas USB e auxiliar.


Por fim, a versão Intense com o Pack Connect (R$ 39.990) traz retrovisores elétricos, faróis de neblina com aros cromados, central multimídia Media NAV 2.0 com câmera de ré, destravamento elétrico do porta-malas (apertando o botão correspondente na chave-canivete ou por botão na parte esquerda do painel), calotas escurecidas, bancos com revestimento mesclado entre tecido e couro, além de maçanetas dianteiras cromadas é capas dos retrovisores na cor preto brilhante.


O Kwid também traz uma nova linha de acessórios, divididos por kits. O Kit Fun inclui capinha da chave, porta-celular e carregador USB. O Kit Segurança traz alarme e sensor de estacionamento traseiro. Já o Kit Aventura vem com cooler, bolsa organizadora e câmera interna. Além dos kits, também serão encontrados acessórios avulsos nas concessionárias, como câmera de ré, rodas de liga leve de 14”, faróis de neblina e soleiras das portas, entre outros itens.

Fotos - versão Zen


Versão Life



 Versão Intense


Comentários

Unknown disse…
Chamariz será mesmo seu preço, o problema é a segurança.