Texto de Carlos Matos Andrade
Fotos de Carlos Matos Andrade e Júlio Max
Olá amigos!
Mais um teste para vocês leitores do site Auto Realidade, agora foi a Duster o carro testado, como foi minha primeira vez com uma SUV fiquei impressionado com essa categoria.
DADOS
Locadora: Movida
Quilometragem da retirada: 85 km (provável que fui o primeiro a pegar o carro)
Quilometragem na entrega: 295 km
Combustível utilizado: Etanol
Modelo: Duster Expression 1.6 16v ano 2017
IMPORTANTE: Aluguei o carro para o período de carnaval e seria um Fiat Mobi, no dia a locadora não tinha o modelo alugado e dai para atender minha reserva levei a Duster pelo preço do Mobi, isso é normal por partes das locadoras ainda mais em dias de feriados onde a demanda é grande.
Mas o que seria um feriado bacana acabou em 24hs, pois no dia seguinte perdi a chave do carro e dai para não ficar a pé a Movida cedeu um Volkswagen Gol 1.6, em breve mando o teste sobre ele.
Graças a Deus a chave foi encontrada e devolvida a Movida e está tudo tranquilo.
PONTOS POSITIVOS
A primeira vez a gente nunca esquece e essa foi com a Duster, nunca tinha dirigido uma SUV, então a experiência foi fantástica mesmo sendo por pouco tempo.
O carro ficou bonito depois da renovação feita pela Renault, o carro ficou com visual mais bonito. Por dentro tem bons arremates e tudo bem feito tendo aparência bem bacana.
O espaço não há que reclamar para passageiros e na hora de levar a tralha também é um show a parte, como tinha alugado um carro pequeno não mudei em nada minha estratégia e levei pouca coisa, então foram três malas para um compartimento gigante, achei que perderiam elas (risos).
Na hora de dirigir nada a reclamar, posição, banco, comandos a vista, visão ampla e altura top em relação ao solo, precisei passar por algumas ruas com valetas e buracos que mais pareciam crateras e foi numa boa, já os outros carros era um show de raspada de assoalho.
Painel de instrumentos bem legal, O motor 1.6 tem força para puxar o grandalhão na boa, mesmo com ar ligado nada de sofrimento, mas em alguns momentos ele mostra que se tivesse carregado seria mediano seu desempenho e aceitável, esse foi o carro com motor com mais “pegada” que já dirigi até o momento e com uma força brutal quando se pisa fundo, nada de barulho dentro do carro, em alto giro o silencio é total.
Acionei o modo econômico onde limita o giro do motor e o carro se comporta da maneira para não consumir muito combustível, a ideia era andar um dia com ele ligado e no outro desligado para poder sentir a diferença, mas não foi possível, andou muito bem para uma condução tranquila e suave na cidade.
O cambio se mostrou acertado com o motor, mas para quem dirigiu outros modelos da Renault senti que o trambulador do cambio de marca “agarra” alavanca dando brecha para que eu fizesse coisas erradas. Mas pegando o macete vai tranquilo sem passar vergonha, acho que é questão de costume.
O consumo não dava para medir com a falta de computador de bordo, entreguei o carro com meio tanque e 270 km rodados menos os 80 km quando peguei. Rodei 50% estrada e cidade.
Peguei transito pesado, sai de SP rumo ao litoral sul e com 10 km de rodovia já estava tudo parado até a cidade Mongaguá, não pude pisar forte e sentir a potencia com gosto e ter ideia real do seu consumo.
PONTOS NEGATIVOS
Quase nada por ter ficado pouco tempo e ainda um carro zero km, mas algumas observações e nada que desmereça o veiculo.
O escape poderia ter uma ponteira mais bacana para condizer com o carro, parece um cano de água da Amanco onde fica com visual feinho (risos).
Faltou cinto de três pontos e encosto de cabeça pra quem senta no meio.
O volante também precisa mudar seu visual, não combina com o carro dando ar antiquado ao carro.
Faltou computador de bordo, não interessa se é versão de entrada ou topo de linha, um carro essa categoria onde se paga caro precisa vir como item de série e informações para o motorista.
O carro se mostra instável nas curvas, precisa de um controle de estabilidade, isso é um problema com qualquer carro alto e não só com a Duster.
Sempre percebi que o trambulador da Renault é que torna os engates imprecisos das marchas, já havia percebido isso antes em outros modelos da marca. Mas ao pegar o macete você consegue fazer uma condução tranquila, mas a quem diga que seja a caixa de cambio, discordo.
VEREDICTO
Compraria sim uma Duster, mas optaria pelo motor 2.0 onde é mais condizente com o tamanho do carro, compraria com o motor 1.6 sim desde que fizesse um teste mais detalhado com peso total e saber se tem força ou é fraco.
O carro por ser uma SUV e com preço a partir de 37 mil reais no mercado de usados, é uma boa pedida do que comprar carros Hatch ou tipos compactos, pelo seu visual é carro para família, mas que consegue agradar também aos jovens.
Também optaria por alguma versão já com computador de bordo e com mais apetrechos até do tipo 4x4 transformando aquelas idas esporádicas para sítios em uma aventura. O carro se sai muito bem para o dia em nossas ruas que mais parece solo lunar e alagamentos também não fará feio, pois já vi muitas enfrentarem a mesma sem problemas.
A Duster surpreendeu por ser macia e top na condução, lógico que só dirigi carros pequenos e tinha um Palio Weekend Adventure ano 2000 e acaba sendo descomunal a comparação.
Aprovada, espero em breve testar um exemplar com mais tempo!
Segue minha lista pessoal dos carros que mais se destacaram nos testes.
SUV
1 – Renault Duster Expression 1.6 2017
SEDAN
1 – Renault Logan Dynamique 1.6 2017
HATCH
1 – Ford Ka 1.0 SE 2016
2 – Nissan March 1.0 S 2016
3 – Fiat Uno Attractive 1.0 Evo 2016
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