Visando maior competitividade no concorrido segmento de picapes médias - que do fim de 2015 para cá se renovou praticamente por completo - a Volkswagen promove a primeira reestilização significativa da picape Amarok, introduzida em nosso mercado em 2010. Por fora, as mudanças são discretas mas surtem efeito. Os faróis de xenônio nos fachos baixo e alto, que eram opcionais, passam a ser de série nas versões de topo Highline e Extreme. A grade traz filetes cromados, enquanto o para-choque recebe estilo mais ousado com inspiração na família Golf, com aberturas em formato de colmeia e molduras cromadas para os faróis de neblina, que têm função de luz de conversão. Novos estilos de rodas (aro 18'' nesta versão, com pneus de uso misto 255/60) e adesivos "4MOTION" nas laterais da caçamba fecham o pacote de novidades.
Mas foi por dentro que ocorreu a maior transformação: o painel é todo novo, com formas horizontais. E para ganhar prestígio, a Amarok ganhou novos itens de conforto. Trata-se da única picape do segmento a oferecer bancos dianteiros com ajustes elétricos (de altura, distância, inclinação do encosto e suporte lombar), trazendo ainda extensões para os joelhos, ao melhor estilo Audi. Volante, bancos e parte das portas têm revestimento em couro com tons predominantemente escuros, ainda que no interior e até nos porta-objetos (porta-luvas, alto do painel, dentro do apoio de braço dianteiro) reine o plástico duro.
O quadro de instrumentos tem boa leitura e concentra informações em uma tela monocromática (colorida na versão Extreme), como monitoramento da pressão individual dos pneus, informações de som, telefone pareado e GPS, entre outras. Aliás, em termos de conectividade, a picape é uma das mais completas, com o sistema multimídia Discover Media com App-Connect (espelhamento da tela de smartphones compatíveis com Android Auto, Apple CarPlay e MirrorLink), CD e MP3 Player, Bluetooth, entradas USB, auxiliar e 2 portas para cartão SD, além de GPS com informações de tráfego. Ah, e são três tomadas de 12 Volts espalhadas pela cabine: uma no porta-objetos na parte superior do painel, outra no canto direito do console (à frente da alavanca de câmbio) e a terceira para quem senta atrás.
Agora é hora de andar! Apesar de ser uma picape de porte grande (5,25 m de comprimento, 1,94 m de largura e 1,83 m de altura), a Amarok é bem fácil de se conduzir. A direção de assistência hidráulica é leve e tem ajuste de altura e profundidade. Neste segmento, apenas S10 e Ranger contam com assistência elétrica, pois há dissenso entre as montadoras sobre o sistema mais eficiente para veículos de uso misto (e que poderão ser utilizadas para trabalho pesado). Sua posição de dirigir elevada, somada aos grandes retrovisores externos (elétricos, com aquecimento e rebatimento), facilitam na hora de trafegar por locais mais estreitos.
Para estacionar, o condutor tem a ajuda dos sensores de estacionamento dianteiro e traseiro somados à câmera de ré. Outro destaque positivo observado foi o funcionamento do ar-condicionado, que gela bastante a cabine, inclusive na parte de trás. Aliás, quem está no banco traseiro desfruta de bom espaço para a cabeça e justo para as pernas, contanto que não fique no meio, onde há uma adaptação de porta-copos que toma espaço. Para facilitar o acesso, estribos laterais seriam bem-vindos; são oferecidos como acessórios de concessionária.
Para estacionar, o condutor tem a ajuda dos sensores de estacionamento dianteiro e traseiro somados à câmera de ré. Outro destaque positivo observado foi o funcionamento do ar-condicionado, que gela bastante a cabine, inclusive na parte de trás. Aliás, quem está no banco traseiro desfruta de bom espaço para a cabeça e justo para as pernas, contanto que não fique no meio, onde há uma adaptação de porta-copos que toma espaço. Para facilitar o acesso, estribos laterais seriam bem-vindos; são oferecidos como acessórios de concessionária.
O motor da Amarok é o menor do segmento apenas em tamanho: o 2.0 Biturbo com injeção direta de combustível, correia dentada e movido a diesel - S10 ou S50 - rende mais potência (180 cavalos) do que a Toyota Hilux 2.8 (177 cv), por exemplo. O torque é de 42,8 kgfm já a 1750 rpm. E a ajuda do câmbio automático ZF de 8 marchas é de grande valia: ele passa as marchas com suavidade, contando ainda com modo sequencial e trocas em paddle-shifts junto ao volante (raridade neste segmento) ou na própria alavanca. Deste modo é possível atrasar mais as trocas de marcha, resultando em uma tocada mais esportiva. O que surpreende bastante é o isolamento acústico e de vibrações: nem parece que estamos andando em uma picape a diesel, que dirá com dois turbocompressores.
No intuito de poupar combustível, o câmbio se caracteriza por escalar marchas altas para velocidades de cruzeiro - a cerca de 70 km/h, a picape estava na sétima marcha! A suspensão também cumpre seu papel de absorver os arremedos de asfalto. Na Amarok, não é necessário operar o sistema 4MOTION: o torque é distribuído automaticamente para as quatro rodas, o que se traduz em maior confiança ao atravessar pisos de baixa aderência.
No intuito de poupar combustível, o câmbio se caracteriza por escalar marchas altas para velocidades de cruzeiro - a cerca de 70 km/h, a picape estava na sétima marcha! A suspensão também cumpre seu papel de absorver os arremedos de asfalto. Na Amarok, não é necessário operar o sistema 4MOTION: o torque é distribuído automaticamente para as quatro rodas, o que se traduz em maior confiança ao atravessar pisos de baixa aderência.
Na parte utilitária, a Amarok se destaca com uma caçamba com iluminação, capacidade de 1000 quilos e 1200 litros, porém apenas no modelo Extreme há proteção para a caçamba de série. Em compensação, a tampa é fácil de operar e há mais uma tomada de 12 Volts no canto esquerdo. Tal qual as outras picapes do segmento, o estepe fica em um suporte na parte de baixo da caçamba (a roda é de ferro).
Os itens de segurança nesta versão Highline incluem freios ABS com EBD, auxílio de frenagem de pânico e função off-road (faz pequenos travamentos para a terra arrastada ajudar a parar o carro), controles eletrônicos de estabilidade e tração, 4 airbags (frontais e laterais nos bancos dianteiros), controlador automático de velocidade em descida, assistente para partida em subidas, fixação ISOFIX para cadeirinhas infantis no banco traseiro, cintos de 3 pontos e apoios de cabeça ajustáveis para todos e frenagem automática pós-colisão (no caso de acidente com acionamento dos airbags, freia automaticamente até chegar a 10 km/h).
A Amarok Highline vem, além dos itens já mencionados, com acendimento automático dos faróis com a função "coming and leaving home" (faróis permanecem acesos momentos após tirar a chave da ignição ou ao destravar o carro), sensor de chuva, retrovisor interno eletrocrômico, controlador automático de velocidade, tapetes em carpete com logo "Amarok" e vidros elétricos. Seu preço é de R$ 167.990, incluindo qualquer uma das cores (Branco Cristal, Cinza Iridium - nas imagens - Prata Mojave, Prata Sirius e Preto Mystic). O único opcional é o jogo de rodas de 19 polegadas com pneus 255/55 (R$ 2340).
Comentários
Postar um comentário
Na seção de comentários do Auto REALIDADE você está livre para escrever o que você achou da matéria.
Caso você queira fazer perguntas maiores, incluir fotos ou tirar dúvidas, envie e-mail para blogautorealidade@hotmail.com
Sua opinião é muito importante para o Auto REALIDADE! Estamos a disposição no Facebook (http://www.facebook.com/AutoREALIDADE), no Instagram (http://www.instagram.com/autorealidade e no Twitter (@AutoREALIDADE).