Citroën revela CXperience: um olhar para o passado visto do futuro


A um mês do Salão de Paris, a Citroën apresenta o maior destaque em seu estande, o CXperience Concept, que ao mesmo tempo presta homenagem ao seu antigo modelo CX (que foi fabricado entre 1974 e 1991, tendo a difícil incumbência de substituir o DS, sendo o último modelo da marca concebido antes da fusão com a Peugeot) e também introduz soluções futuras para os próximos modelos da montadora francesa.



Com 4,85 metros de comprimento, 2 metros de largura e 1,37 m de altura, o CXperience se impõe pelas formas futuristas, como o conjunto dos faróis, parcialmente unificados aos chevrons da grade frontal, além do perfil de linhas suaves com teto envidraçado, e da traseira com lanternas horizontais arrojadas. A cor Mizuiro (verde perolizada) e as rodas de 22 polegadas dão um toque refinado ao conjunto.



O interior possui linhas simplicistas, com revestimentos em madeira que contrastam fortemente com os revestimentos em "amarelo cítrico". À frente do volante retangular, o head-up display projeta informações do para-brisa à altura dos olhos do condutor, enquanto a tela central de 19 polegadas pode ser virtualmente dividida em duas partes e os passageiros traseiros contam com tablets. Nas portas, dois visores substituem os retrovisores tradicionais.


O CXperience é impulsionado por um conjunto híbrido plug-in, composto pelo motor a gasolina com rendimento entre 150 e 200 cavalos aliado ao conjunto elétrico que contribui com 80 kW e gerido por um câmbio automático de 8 marchas. Além da potência combinada próximo aos 300 cv, o modelo conta com autonomia de 60 quilômetros sem usar combustível fóssil. Em uma estação de recarga comum são demandadas 4 horas e meia para "abastecer" a bateria de 3 kWh, tempo que cai para 2 horas e 30 minutos com aparelhos de recarga rápida.

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