Aston Martin DB11: algo de novo no reino da Inglaterra


Durante muitos anos, a Aston Martin fora criticada por conservar seus esportivos por anos a fio sem alterações significativas. Mas agora, a montadora britânica apresenta um produto totalmente novo: o DB11, que substitui o DB9, lançado no Salão de Frankfurt de 2003 e que passou por mudanças mais profundas em 2012. A própria montadora o classifica como "o carro mais importante em seus 103 anos de história", e praticamente todo o desenvolvimento do novo modelo partiu do zero. 


O DB11 tem o compromisso de oferecer mais espaço aos dois ocupantes da frente (e, na medida do possível, às crianças que poderiam sentar atrás). Dessa forma, o Aston cresceu 3 centímetros em comprimento e 6,5 cm na distância entre-eixos, ao deslocar o eixo dianteiro para a frente. No lugar do 6.0 aspirado do DB9, entra em ação o 5.2 V12 Biturbo, que gera 600 horsepower a 6500 rpm e 71,4 kgfm de torque já a partir de 1500 rpm. Para poupar combustível e cortar emissões de poluentes, o motor pode ter metade de sua bancada desativada, funcionando como se fosse um 2.6 com seis cilindros quando não é demandada tanta força do motor.


A arquitetura eletrônica do DB11 é da Mercedes-Benz e os turbocompressores foram desenvolvidos pela Mitsubishi Heavy Industries (coisas que podem soar como heresia para os mais fanáticos pela marca), mas o interior mantém a tradição de ostentar muito requinte e praticidade, como no câmbio acionado por teclas no console, no sistema de estacionamento automático com câmeras que oferecem visão em 360 graus, no som Bang & Olufsen e no seletor de modos de condução, com as opções GT, Sport e Sport Plus, que alteram diversos parâmetros da carroceria.


O novo Aston Martin acelera de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 320 km/h. A tração é traseira, e o câmbio, automático ZF de oito marchas. Apresentado em Genebra, o DB11 será comercializado internacionalmente a partir do segundo semestre deste ano.


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