Poucas horas antes de apresentar o Gol 2017 reestilizado, a Volkswagen relembra a trajetória do hatch, iniciada em 1980 e que até hoje soma 7,8 milhões de unidades - mais de 1,3 milhão de delas exportadas para 66 países. O Gol também conta com fã-clubes que reúnem mais de 40 mil integrantes em todo o Brasil.
Em maio de 1980 nascia o Gol, um compacto de linhas predominantemente quadradas, com o motor 1300 refrigerado a ar do Fusca - o plano inicial era substituir o velho besouro. No ano seguinte chegou o 1600 (também a ar). Em 1982 já estava formada a família completa do Gol, que tinha como membros o sedan Voyage, a perua Parati e a picape Saveiro. Custou, mas o Gol começou a engrenar em vendas.
No ano de 1984, chegou a versão esportiva GT, com motor 1.8 de declarados 99 cavalos (propulsores que na época rendessem mais de 100 cv eram sobretaxados) e em 1987, desbancou o Chevrolet Monza como carro mais vendido do Brasil. Neste ano, também recebeu um face-lift.
Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 1988, o Gol GTi virou símbolo de esportividade, com seu motor 2.0 a gasolina de 120 cavalos e acabamento diferenciado, que incluía bancos Recaro. Com a fusão Autolatina, as versões mais baratas passaram a trazer o motor 1.6 CHT que equipava o Escort. No ano de 1991 ocorreu outra reestilização que deixou os faróis mais alongados.
Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 1988, o Gol GTi virou símbolo de esportividade, com seu motor 2.0 a gasolina de 120 cavalos e acabamento diferenciado, que incluía bancos Recaro. Com a fusão Autolatina, as versões mais baratas passaram a trazer o motor 1.6 CHT que equipava o Escort. No ano de 1991 ocorreu outra reestilização que deixou os faróis mais alongados.
O ano de 1994 marcou a chegada Gol "Bolinha", de formas arredondadas como o arquirrival Corsa. Construído sobre a plataforma AB9, só mantinha em comum com o antecessor a disposição longitudinal do motor. Em 1995 chegou o GTI 16 válvulas, que trazia um "calombo" no capô, rodas esportivas e equipamentos diferenciados. Nesta geração ele finalmente ganhou as quatro portas.
Em 1999 chegou o Gol GIII (na verdade uma reestilização do Bolinha), que trazia linhas mais modernas, alinhadas com outros Volkswagen da época, inclusive no interior mais moderno (ainda que a durabilidade fosse questionável). Em 2001, o Gol ultrapassou o recorde de vendas de 3,2 milhões de unidades, que era do Fusca. No ano de 2003, já saído de outra intervenção estilística, o Gol 1.6 Total Flex foi o primeiro carro nacional a beber álcool e gasolina em qualquer proporção.
Em setembro de 2005 chegou o Gol geração 4, mais simples para baratear os custos de produção e não canibalizar o Fox. O modelo perdurou no mercado até o final de 2013, por conta das novas normas de equipamentos de segurança implementadas no Brasil.
Em junho de 2008, sob enorme estardalhaço, foi lançada a quinta geração, nova de para-choque a para-choque, com nova plataforma derivada do Polo e motor montado na transversal. Com o G4, só compartilhava a suspensão traseira e as saídas de ar-condicionado. Quatro anos depois, chegou a hora de ser reestilizado mais uma vez, acompanhando o family-face da Volkswagen com linhas mais retas. Seguiu como número 1 no ranking de vendas até 2013, título alcançado pelo Palio em 2014 e, em 2015, pelo Onix. Em 2015, ocasião que marcou os 35 anos do Gol, o hatch foi líder de vendas na Argentina.
No total, a família Gol somou mais de 11 milhões de unidades produzidas - 7,8 milhões de Gols, 1,4 milhão de unidades do Voyage, 1,1 milhão de unidades da Saveiro e 925 mil Paratis.
No total, a família Gol somou mais de 11 milhões de unidades produzidas - 7,8 milhões de Gols, 1,4 milhão de unidades do Voyage, 1,1 milhão de unidades da Saveiro e 925 mil Paratis.
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