Jeep Renegade Trailhawk: encontro com a natureza


A Jeep cede novamente um Renegade para a equipe do Auto REALIDADE: inicialmente foi uma experiência com a versão 1.8 Flex Sport manual em 2015. Agora que recebemos o modelo 2.0 Turbodiesel Trailhawk, topamos encarar uma aventura durante este Carnaval, em um sítio localizado no povoado de Santa Teresa (PI). Na região, só é possível se deslocar em estradas de terra cercadas por mato - nem sinal de celular existe, que dirá internet... mas, em meio à natureza onipresente (incluindo aí aranhas e escorpiões), o Jeep já mostrou atributos de peso.


Externamente, a versão Trailhawk é bem atraente, com seus detalhes diferenciados (ganchos para reboque destacados em vermelho, rodas aro 17'' parcialmente diamantadas; retrovisores, molduras da grade e emblemas em cinza-chumbo, além do tom Laranja Aurora da carroceria). Ainda assim, alguns incautos chegaram a pensar que a assessoria de imprensa nos tinha cedido o mesmo Renegade da vez passada... Essa impressão se dissipa ao conhecer melhor o modelo.


Chama de cara a atenção o quadro de instrumentos com tela colorida de sete polegadas, que se estende em torno dos círculos do conta-giros e do velocímetro. Ele traz todas as funções do modelo Sport. A central multimídia Uconnect com tela de 6,5 polegadas tem GPS bem mais intuitivo, ainda que os comandos de voz dificilmente entendam o usuário. O bom acabamento, com bancos e painéis de porta forrados em couro, além do painel emborrachado, é o oposto do Jeep velho de guerra.


Um dos principais destaques é o My Sky, teto solar elétrico opcional que, assim como o teto de vidro, estende-se até os passageiros traseiros. O diferencial é que, com uma chave, as duas partes do teto podem ser removidas e guardadas no porta-malas (há até uma bolsa designada para este propósito). A operação demanda duas pessoas, de preferência fortes, altas e de boa coordenação motora, mas a experiência de viajar ao ar livre é bem interessante.


Já o conjunto mecânico, que combina o MultiJet II de 170 cavalos ao câmbio automático de 9 marchas e à tração nas quatro rodas, vem se revelando muito eficiente, com torque entregue em baixas rotações. Mesmo no modo Auto, sem utilizar a reduzida, ele deu conta de passar tranquilamente em todas as paisagens das imagens. O consumo médio registrado no computador de bordo é de 10,6 km/l. Chega a ser curioso ouvir o som alto do motor diesel em um modelo que muitos compradores usam só na cidade, mas por dentro há um bom isolamento acústico.


Ficou curioso para conhecer mais detalhes? Vamos passar mais dias com a versão Trailhawk do Jeep, então envie sugestões sobre que pontos poderíamos abordar na avaliação completa no mais aventureiro dos Renegades!

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