Suzuki Ignis renasce no Japão: agora, híbrido


Sabe o Ignis, aquele compacto aventureiro comercializado pela Suzuki a partir de 2001 e que foi embora junto com o encerramento das operações da importadora no ano seguinte? No Japão, ele ressurge fortemente baseado no carro-conceito iM-4 apresentado em março do ano passado, agora em uma carroceria de hatch, mas com toques de crossover e propulsão híbrida, que promete alcançar até 28,8 km/l na versão com tração dianteira.


O estilo segue a filosofia "ache bonito ou horrível, só não fique indiferente", como era o conceito. As linhas buscam passar robustez, como a cara fechada (faróis se fundindo com a grade), coluna C larga (com três "ondas" aerodinâmicas), para-lamas talhados e lanternas que atravessam a tampa do porta-malas. Compacto, o Ignis possui 3,70 metros de comprimento por 1,66 m de largura e raio de giro de 4,7 metros. São treze opções de cores externas e opção de teto preto para o HYBRID MZ.


Por dentro, a Suzuki assegura que o motorista terá ampla visibilidade, uma vez que o banco do motorista se eleva a até 61,5 centímetros do chão. A base do console, com dois porta-copos que acomodam até garrafas de 600 mL, pode receber as cores prata ou laranja, e os apoios das portas acompanham a cor da carroceria nas versões HYBRID MX e MZ (excetuando a versão HYBRID MG, com detalhes em preto). A central multimídia realiza o espelhamento da tela de iPhones através do Apple CarPlay e traz GPS com banco de dados interno e visão panorâmica dos mapas.


O banco traseiro é bipartido na proporção 50:50 e pode deslizar para a frente a fim de ampliar o espaço do porta-malas, nas versões MX e MZ. 


O Ignis HYBRID MZ, versão topo-de-linha, traz itens como câmbio automático de sete marchas com trocas sequenciais através de paddle-shifts, controlador de velocidade adaptativo entre 45 e 100 km/h, para-brisa com filtro de raios infravermelhos e vidros dianteiros com filtro também para raios ultravioleta, além de luzes de neblina que notificam os veículos que vêm atrás sobre a presença de automóveis à frente.


O motor 1.2 DUALJET, com injeção direta e indireta de combustível, está integrado a uma bateria de íon-lítio e ao Integrated Starter Generator (ISG). As versões com tração integral incorporam Hill Descent Control (controlador da velocidade em descidas) e Grip Control (realiza a distribuição de torque e frenagem para equilibrar a rotação das rodas em terrenos de baixa aderência, como lama e neve). Em termos de segurança, estão disponíveis airbags frontais, laterais e de cortina, para-choque frontal projetado para minimizar lesões a pedestres em caso de atropelamento, sinalização luminosa de frenagem de emergência e o Dual Camera Brake Support, que através de uma câmera, alerta o motorista em mudanças de faixa e sobre veículos nas proximidades.


E no Tokyo Auto Salon, a Suzuki apresenta o Ignis Water Activity Concept, modelo mais invocado (com pintura fosca e detalhes alaranjados nos frisos da grade, saias laterais e para-choques, capas dos retrovisores e bordas das rodas), com foco em quem pratica esportes aquáticos.

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