Nissan Altima 2016 é reestilizado nos EUA


Enquanto no Brasil as importações do Nissan Altima foram interrompidas, nos Estados Unidos (mais precisamente em Nova York) é apresentada a linha 2016 do sedã de luxo, que é o mais vendido da marca na América do Norte. Com design mais harmônico, inspirado nas elegantes formas do Maxima norte-americano, o novo Altima traz itens de segurança como o Predictive Forward Collision Warning, além de ajustes para consumir menos (cerca de 16,6 km/l na estrada com o motor 2.5).


A exemplo de seus rivais (Toyota Camry e Honda Accord), o Altima ganha uma versão de apelo esportivo, a SR. Agora, são oferecidas nos EUA sete versões: 2.5, 2.5 S, 2.5 SR, 2.5 SV, 2.5 SL (a que era comercializada no Brasil), V6 3.5 SR e V6 3.5 SL. Os modelos 2.5 possuem quatro cilindros, comando duplo de válvulas e 182 cavalos, enquanto as opções V6 rendem 270 cv. As vendas do Nissan Altima 2016 começam em novembro na América do Norte. 


Comentários

Granma disse…
Aqui explica tudo direitinho,
A Volkswagen está envolvida em um escândalo de falsificação de resultados de emissões de poluentes que levou, inclusive, à renúncia do presidente-executivo do grupo, nesta quarta-feira (23). O escândalo veio à tona na última quinta (17), nos Estados Unidos, mas as suspeitas foram levantadas muito antes. Veja abaixo a cronologia do caso.
2004-2007 - EUA endurecem padrões
O governo dos Estados Unidos endurece os padrões para emissão de óxido de nitrogênio (NOx), um dos principais poluentes resultantes da combustão do óleo diesel. Na época, as autoridades reconheceram que os novos níveis seriam difíceis de serem cumpridos.

2009 - Volkswagen anuncia carros com diesel limpo
A Volkswagen começa as vendas dos modelos de carros diesel que possuem um sistema diferente para cumprir regras de poluentes. Esses motores, chamados EA 189, dispensam o uso de ureia na mistura de gases e água, que ajuda a amenizar o efeito nocivo do óxido de nitrogênio, recurso mais comumente usado por outras montadoras.


2013 - Dados não batem
O baixo nível de emissões de veículos daVolkswagen com motor a diesel chama a atenção de um grupo independente, o Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, em inglês), que decidiu estudar o sistema para mostrar como o diesel poderia ser um combustível limpo, junto com a Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos.
Eles começaram a analisar 3 carros: um Jetta 2012, um Passat 2013 e um BMW X5, rodando por cerca de 4.000 km entre a Califórnia e o estado de Washington. E constataram discrepâncias entre o nível de emissão observado e os números dos testes oficiais dos modelos da Volkswagen.

2014 - Governo dos EUA é alertado
O ICCT e a Universidade de West Virginia alertam a Agência de Proteção Ambiental (EPA), do governo federal, e o conselho de emissões da Califórnia (CARB) sobre a descoberta.
Na época, A Volkswagen afirmou que estudo era falho e culpou questões técnicas para os resultados. Mesmo assim, a empresa realizou um "recall branco" (quando não há obrigatoriedade e risco à segurança) de 500 mil carros nos EUA, prometendo resolver o caso, mas sem sucesso.
A CARB e a EPA continuaram a tentar encontrar o motivo das diferenças de dados em laboratório e nas ruas.


2015 - Software é descoberto
A EPA descobre que um software instalado na central eletrônica dos carros da Volkswagen altera as emissões de poluentes nesses veículos apenas quando são submetidos a vistorias. O dispositivo rastreia a posição do volante, a velocidade do veículo, quanto tempo está ligado e a pressão barométrica, baixando os poluentes emitidos. Em condição normal de rodagem, os controles do escape são desligados e os carros poluem mais do que o permitido.


18 de setembro de 2015 - Volkswagen é acusada
O governo dos Estados Unidos acusa a Volkswagen de burlar os dados de emissões de gases poluentes a fim de atender à regulamentação do país, e abre um processo criminal. Segundo a EPA, 482 mil veículos com motores a diesel violaram os padrões federais, entre eles Jetta, Beetle (chamado de Fusca no Brasil), Golf, Passat e o Audi A3 --da marca que pertence ao grupo Volkswagen. Os veículos foram fabricados entre 2009 e 2015.

20 de setembro de 2015 - Montadora se desculpa
O presidente-executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn, divulga nota se desculpando pela má prática. "Pessoalmente e profundamente lamento muito que tenhamos quebrado a confiança de nossos clientes e do público. A Volkswagen não tolera nenhuma violação, nem de leis, nem de normas", declarou.

21 de setembro de 2015 - 'Ferramos tudo', diz CEO
"Ferramos tudo. Nossa empresa foi desonesta", afirma o presidente da Volkswagen nos EUA, Michael Horn, durante o lançamento do Passat, em Nova York.
Michael Horn, presidente da Volkswagen nos EUA (Foto: Darren Ornitz/Reuters)