Esta versão básica do Hyundai Grand i10, fabricada na Índia e adquirida no Chile, não traz nenhum dos diversos equipamentos de segurança do i10 europeu (que obteve 4 estrelas), como airbags frontais e laterais, ancoragem ISOFIX para cadeirinhas ou controle eletrônico de estabilidade (ESC). Mesmo com airbags, ainda pode comprometer a integridade dos passageiros.
Já a Hilux obteve 5 estrelas para adultos e 4 estrelas para crianças. Na versão com três airbags (frontais e para os joelhos do motorista) dos 7 disponíveis, cintos de segurança com pré-tensionadores, fixação de cadeirinhas ISOFIX, freios ABS e alerta do não-uso do cinto de segurança para motorista e passageiro frontal, esta é a picape produzida na Tailândia (e exportada para países latino-americanos), mas "nossa" nova picape da Toyota continua a ser produzida na Argentina - o Latin NCAP já manifestou a intenção de reavaliá-la ainda em 2015. Como esperado, a estrutura da Hilux mostrou-se robusta, proporcionando boa proteção também no impacto lateral.
María Fernanda Rodríguez, presidente do Latin NCAP, atestou: “Estes resultados são muito ambíguos. De um lado, é muito gratificante e alentador conhecer os resultados obtidos pela Toyota Hilux, demonstrando o compromisso e preocupação pela segurança dos usuários. De outro, é muito preocupante e triste saber que o Hyundai Grand i10, oferecido na América Latina, é diferente – no tocante à segurança – ao comercializado na Europa. Devido a estes resultados e sabendo que a Hyundai é uma marca presente em vários mercados do mundo com o mesmo produto, confio que comece a proporcionar o mesmo nível de segurança em todos eles. Também, espero que isto seja um sinal para os governos exigirem níveis adequados de segurança em todos os veículos e para todos os cidadãos”.
Já Alejandro Furas, secretário geral do Latin NCAP, comenta: “O resultado alentador da primeira pick up testada pelo Latin NCAP, conseguindo cinco estrelas para adultos e quatro estrelas para crianças, é uma boa notícia e muito relevante para nossa região. Porém, é decepcionante que ainda encontremos um dos primeiros fabricantes mundiais oferecendo modelos que parecem iguais em várias regiões, mas têm uma estrutura e desempenho, a respeito da segurança, totalmente diferentes. Convocamos os responsáveis das empresas que tomam as decisões sobre os modelos e sobre as especificações de importação dos veículos a demonstrarem seu compromisso com a segurança de seus clientes, colocando à venda exclusivamente veículos aprovados segundo os padrões mínimos dos testes de colisão das Nações Unidas. Também convocamos todos os governos da América Latina e do Caribe para incorporarem estas normas das Nações Unidas, visando melhorar a segurança de seus cidadãos. É preciso agir rapidamente, já que a América Latina ainda enfrenta níveis de segurança veicular vinte anos atrasados em relação à Europa e aos Estados Unidos".
Para quem não se conformou com a falta de automóveis brasileiros no Latin NCAP, resta esperar pelas novas fases de testes que serão divulgadas nos meses de novembro e dezembro.
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