Apresentado simultaneamente em todo o Brasil, o Honda HR-V chega com a responsabilidade de conquistar consumidores não apenas do segmento de utilitários (do qual fazem parte Ford EcoSport, Renault Duster e Chevrolet Tracker), como também tentar seduzir proprietários de sedans médios e minivans. Fabricado em Sumaré (SP), o HR-V EXL aqui apresentado é a versão topo-de-linha, que externamente se destaca pelas rodas de liga leve aro 17'' com acabamento preto e diamantado, retrovisores externos com luzes de seta e rebatimento elétrico, maçanetas dianteiras cromadas, faróis de neblina e racks de teto prateados.
O nome HR-V, que remete ao velho conhecido CR-V, chegou a ser utilizado em um utilitário produzido entre 1998 e 2006, com duas ou quatro portas. Já o design remete diretamente ao carro-conceito Urban SUV Concept, apresentado no Salão de Detroit (EUA) em 2013. Sua primeira aparição como carro de série ocorreu no fim daquele ano, no Japão, com o nome Vezel; no Brasil, ele estreou oficialmente no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro de 2014, já com o nome adotado nos Estados Unidos e na Europa.
Sua carroceria ostenta linhas robustas e dinâmicas: o conjunto de faróis integrado à grade e à porção em preto brilhante com um filete cromado dá um ar "malvado" à frente, assim como a base parruda dos para-choques. As formas laterais são ousadas, com a linha ascendente dos vidros e os fortes vincos laterais que passam a impressão de movimento. Na traseira, as lanternas bipartidas e a ampla tampa traseira aumentam a impressão de tamanho do utilitário. Todas as versões com câmbio CVT (LX, EX e EXL) terão as rodas de liga leve aro 17'', mas a versão LX manual (R$ 69 990, que deverá corresponder por apenas 1% das vendas) usará calotas com esta mesma medida. As maçanetas traseiras (pomposamente batizadas de Invisible Handle) ficam na altura dos vidros traseiros e possuem boa ergonomia.
Sua carroceria ostenta linhas robustas e dinâmicas: o conjunto de faróis integrado à grade e à porção em preto brilhante com um filete cromado dá um ar "malvado" à frente, assim como a base parruda dos para-choques. As formas laterais são ousadas, com a linha ascendente dos vidros e os fortes vincos laterais que passam a impressão de movimento. Na traseira, as lanternas bipartidas e a ampla tampa traseira aumentam a impressão de tamanho do utilitário. Todas as versões com câmbio CVT (LX, EX e EXL) terão as rodas de liga leve aro 17'', mas a versão LX manual (R$ 69 990, que deverá corresponder por apenas 1% das vendas) usará calotas com esta mesma medida. As maçanetas traseiras (pomposamente batizadas de Invisible Handle) ficam na altura dos vidros traseiros e possuem boa ergonomia.
Seu interior de formas assimétricas é sofisticado e espaçoso: nesta versão completa, conta com bancos e revestimentos das portas em couro escuro, volante ajustável em altura e profundidade com revestimento em uma mescla de couro natural e sintético, além dos comandos de som/telefone e piloto automático; chave tipo canivete com comandos de abertura/fechamento das portas, dos vidros e rebatimento dos retrovisores externos, para-sóis com tampa, iluminação e espelhos, detalhes com acabamentos em preto-brilhante e alumínio, retrovisor direito com tilt-down ao se engatar a ré, entre outros itens.
Na partida, o quadro de instrumentos acende gradualmente, com os ponteiros de conta-giros e velocímetro girando até o limite - ao centro, o aro de luz pode assumir as cores amarela, laranja, vermelha, rosa, roxa, azul e branca. Integrado ao conta-giros está o visor da marcha engatada; à direita, nível de combustível, medidor instantâneo de consumo, quilometragem total/parcial, temperatura externa e informações do computador de bordo. É possível ajustar a iluminação dos instrumentos com o carro parado; caso o modo de dirigir seja econômico, o aro assume a luz verde.
Em sua central multimídia, o GPS é uma funcionalidade exclusiva da versão EXL, por enquanto com as informações de tráfego de quatro capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte); com tela sensível ao toque de sete polegadas, o sistema conta com imagem da câmera de ré com linhas de guia virtuais e três modos de visão (traseira, angular e de cima para baixo), reconhecimento de toques com dois dedos (para mais ou menos zoom), CD/MP3 Player, Bluetooth e chamadas telefônicas por viva-voz. Na parte de baixo do console, há ainda as conexões USB (duas) e HDMi (esta também disponível no Civic EXR 2016) - conectando-se um smartphone, é possível reproduzir sua tela na central multimídia, recurso útil especialmente para conectar-se à internet (possível também por meio de um hotspot Wi-Fi). As imagens são exibidas somente com o freio de estacionamento acionado.
A interface do ar-condicionado automático é literalmente digital, já que com o toque dos dedos é feita a regulagem de temperatura, recurso inaugurado pela atual geração do Honda City. Apesar de não dispor de duas zonas de temperatura, o passageiro dianteiro é resfriado com três saídas direcionáveis.
Apesar de ser alguns centímetros mais baixo em relação aos concorrentes, seu espaço interno é muito bom para quatro passageiros e uma criança. Os mais altos (como eu) não encostam a cabeça no teto e contam com boa área livre para ombros e pernas. No meio do banco de trás, apesar do assoalho praticamente plano, o console com porta-objetos (com tomada 12 Volts) limita o espaço para os pés. O HR-V herdou do Fit o sistema ULT de arranjo dos bancos (Utility, com rebatimento dos assentos traseiros bipartidos que forma um assoalho praticamente plano; Long, para levar objetos longos deitando-se o banco dianteiro, e Tall, rebatendo-se os bancos de trás para cima, permitindo o carregamento de objetos altos). Os vidros traseiros baixam quase totalmente.
Considerando que pesa 1271 quilos e não tem pretensões esportivas, o desempenho é razoável: acelera de 0 a 100 km/h em 11,0 segundos e chega à velocidade máxima de 175 km/h. Já no quesito consumo de combustível, obteve nota A no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro: com gasolina, ele obteve 10,5 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada; utilizando etanol, as médias são de 7,1 km/l no percurso urbano e 8,5 km/l no rodoviário. As emissões de dióxido de carbono utilizando o combustível fóssil se limitam a 120 gramas por quilômetro rodado.
Seu câmbio CVT (de relações infinitamente variáveis) conta com sete marchas virtuais e borboletas atrás do volante para a troca sequencial de marchas. Junto com a direção elétrica, é um dos responsáveis por tornar a condução mais suave.
Apesar da proposta aventureira, o HR-V não traz tração integral, oferecida no EcoSport e no Duster - somente nas rodas da frente. O Honda também não traz opção de teto solar, nem os sensores de chuva, luminosidade e estacionamento, já difundidos em modelos de categorias inferiores. O porta-malas comporta 437 litros, e o tanque de combustível, 51 litros.
Com a pintura metálica do modelo das fotos, o Honda HR-V EXL tem um acréscimo de R$ 1200, passando a custar R$ 89 900. Apesar de ser mais caro que o Civic EXR 2.0, certamente o HR-V terá boa acolhida no mercado brasileiro: as lojas recebem muitos clientes e diversas encomendas e vendas já foram efetivadas em todo o País.
Confira vídeos e mais imagens do Honda HR-V!
Versão básica LX
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