Sua história iniciou em 1964, na Inglaterra. Desenvolvido para as competições e com visual moderno para a época, o Ford GT40 venceu a tradicional 24 Horas de Le Mans de 1966 a 1969, quebrando a sequência de vitórias dos esportivos da Ferrari (1960 - 1965). Ao longo destes anos, o GT40 teve quatro gerações e quatro opções de motores V8; algumas unidades foram adaptadas para ser dirigido nas ruas. Em 2002 a Ford fez uma justa homenagem ao modelo com um conceito fiel ao Mark I, que fez tanto sucesso que foi apresentado como carro de série no ano seguinte (por ocasião do centenário da Ford) e passou a ser produzido em 2004. Teve vida curta: em 2006, sua fabricação cessou, após 4038 unidades. Agora, a Ford surpreende com uma releitura "traduzida" para os dias atuais do GT, que começa a ser produzida somente no fim de 2016, o que explica estar sendo lançado como modelo 2017.
Suas formas futuristas dividem opiniões: diferentemente do GT dos anos 2000, feito à imagem e semelhança do modelo dos anos 1960, o novo GT traz vagas lembranças de seus antepassados, como o formato de faróis e lanternas, as fendas no capô e os para-lamas traseiros ondulados. A carroceria aerodinâmica, com os vincos laterais que chegam à traseira e o aerofólio com altura e ângulo variáveis, é uma das razões de ser do GT 2017, que no lugar do tradicional motor V8, será oferecido com o 3.5 V6 EcoBoost Twin-Turbocharged (a Ford limita-se a dizer que sua potência ultrapassa 600 cavalos). As rodas aro 20'' recebem pneus Michelin Pilot Super Sport Cup 2, e os discos de freio são compostos de cerâmica.
Internamente, o GT é tão futurista quando do lado de fora: o volante foi inspirado nos bólidos de Fórmula 1, com diversos comandos dispostos (note que não há as hastes de seta ou de limpador do para-brisa); o quadro digital de instrumentos também foi inspirado nos atuais carros de competição, a tradicional alavanca de câmbio foi suprimida em prol dos paddle-shifts atrás do volante para trocas sequenciais, o sistema multimídia SYNC estreia sua terceira geração e duas saídas de ar em formato de paralelogramo se fundem aos painéis das portas (que abrem para cima, como no McLaren 650S). Os bancos possuem posição fixa, e por conta disso, volante e pedais se ajustam.
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