Sedans entre R$ 30 mil e R$ 60 mil: conheça 17 opções


O mercado brasileiro é bastante receptivo aos sedans compactos, uma categoria que surgiu ainda nos anos 1950... com o Volkswagen Fusca! [seu batismo oficial era Sedan, o nome popular foi adotado apenas em 1984], e ampliada nos anos 1970 e 1980 com os sedans de duas portas e os três volumes, de capô, cabine e porta-malas bem-definidos (Chevrolet Chevette, Volkswagen Voyage, Fiat Oggi e Premio, Ford Verona) e, nos anos 1990, já com quatro portas (Polo Classic, Corsa Sedan, Siena, entre outros). Com seus porta-malas mais avantajados e práticos, os sedans conquistaram clientes também pelo status de maturidade em relação aos hatches, que são vistos como carros mais joviais. A ideia - surgida de uma conversa com minha companheirona Ingrid e transformada nesta postagem - é reunir as opções de carros três-volumes e analisar o que cada um deles oferece. Vale ressaltar que os preços aqui mencionados são os de tabela e podem ser maiores, iguais ou menores, dependendo do frete e da negociação, e que a partir de 2015 os valores deverão ser maiores, já que a alíquota do IPI sobe em 1º de janeiro.

Fotos | Rafael Susae, Júlio Max e Divulgação

Chevrolet


Classic: ele foi lançado em 1995 sob o nome Corsa Sedan, mas resistiu ao tempo graças ao seu custo-benefício. Virou Corsa Classic em 2002, ano em que recebeu o motor 1.0 VHC, de alta taxa de compressão. Em 2006 foi simplificado, perdeu as opções com motor 1.6 e câmbio automático de quatro marchas; recebeu retoques de estilo em 2008, em 2009 ganhou o motor VHCE mais potente e econômico e, em 2010, foi reestilizado (o design veio do Sail chinês). A linha 2015 do Classic perdeu os frisos das portas e os piscas laterais, mas passa a vir de fábrica com ar-condicionado. Fora isso, ainda carrega muitos traços dos anos 1990, especialmente em seu interior. A opção única de motor é a 1.0 VHCE de 77/78 cavalos e torque de 9,5/9,7 kgfm (com gasolina/etanol, nesta ordem), ao menos suficientes para suas dimensões compactas e baixo peso (905 quilos em ordem de marcha).




Quanto custa? O Classic parte de R$ 31 680 (é o mais barato entre os carros listados aqui); com pintura metálica, o preço sobe em R$ 1150, e a direção hidráulica é opcional. Já a versão Advantage sai por R$ 34 860.

O que traz? De série, o Classic vem com airbag duplo, ar-condicionado, freios ABS, alerta sonoro de faróis acesos, preparação para som, rodas aro 13'' com calotas, porta-revistas atrás do banco do passageiro da frente, conta-giros e revestimento em tecido nas portas da frente. O Advantage conta ainda com alarme, direção hidráulica, display digital com data, hora e temperatura (o Astra tinha um idêntico), rodas de alumínio aro 14'', tomada 12 volts, desembaçador traseiro, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas e Rádio/CD-MP3-WMA Player com entradas USB, auxiliar e quatro alto-falantes.

É espaçoso? Seu espaço interno deixa clara sua origem da década de 1990: para os mais altos é difícil se acomodar, e o porta-malas é o menor entre os modelos aqui reunidos (390 litros).

Vai mudar? O futuro do Classic é incerto; espera-se que a Chevrolet o substitua em um ou dois anos, embora não se saiba se nosso mercado receberá o Sail produzido na China entre 2010 e este ano, ou um sedã inteiramente novo.


Prisma: apresentado em fevereiro de 2013, reinventou-se: do Prisma antigo, baseado no Celta, só herdou o nome. Agora com belo design e com base na arquitetura do Onix, o sedan traz duas opções de motorização (1.0 SPE/4, de 78/80 cavalos e 9,5/9,8 kgfm, além do 1.4 Econo.Flex de 98/106 cavalos e torque de 13/13,9 kgfm) e a comodidade do câmbio automático de seis marchas, opcional. Os antenados em tecnologia aprovam o quadro de instrumentos digital, o estilo do console central e o sistema MyLink com tela de 7 polegadas sensível ao toque, que reproduz fotos, vídeos, músicas, além de contar com Bluetooth e integração com aplicativos de smartphones, como o TuneIn, o Stitcher e o BringGo (GPS). A ergonomia dos apoios de portas é ruim, assim como a visibilidade traseira (ao menos o sensor de estacionamento é de série). Seu irmão Onix obteve três estrelas de proteção a adultos e duas estrelas para crianças em cadeirinhas infantis no crash-test do Latin NCAP. Apesar dos motores 1.0 e 1.4 não representarem a vanguarda no segmento, são adequados ao porte do modelo.


Quanto custa? Seus preços estão cada vez mais salgados: básico e com motor 1.0, custa R$ 43 250. A versão Advantage, que traz detalhes exclusivos, sai por R$ 46 630, também com motor 1.0. Já o Prisma LT 1.4 custa R$ 48 070, e o LTZ manual, R$ 53 370. Com pintura metálica e câmbio automático, o valor chega a R$ 58 670.

O que traz? Desde a versão LT, traz dois airbags, direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros dianteiros elétricos, banco do motorista com ajuste de altura, ar quente, desembaçador traseiro, sensor de estacionamento traseiro, painel de instrumentos em dois tons, detalhes internos cromados e velocímetro com display digital. Na série Advantage, ele ganha rodas aro 15'' na cor grafite, revestimento dos porta-objetos de borracha, volante com comandos de som/rádio e faróis de neblina. A versão LT 1.4 tem os mesmos itens da 1.0, além de faróis com máscara negra e filete azul, lanternas escurecidas, rodas aro 15'' com calotas e adesivo preto de coluna. O modelo topo-de-linha, LTZ, vem com sistema multimídia MyLink, rodas de alumínio aro 15'', vidros elétricos, espelhos retrovisores elétricos e computador de bordo.

É espaçoso? Seu espaço para pernas e cabeça é bom; o porta-malas oferece 500 litros e o encosto do banco traseiro é bipartido, facilitando o transporte de cargas longas e podendo levar mais de duas pessoas no carro.

Vai mudar? Ainda não há previsão para modificações de estilo no Prisma.


Cobalt: lançado no final de 2011, ostenta um design polêmico, mas no mercado brasileiro conquistou muito espaço (literalmente) após o fim de linha do Corsa Sedan, do Astra e também do Vectra. Muitos dos itens de comodidade do Prisma estão presentes no Cobalt; como a carroceria deste é maior, o motor 1.4 de 97/102 cavalos coexiste com o 1.8 8v de 106/108 cv, que apesar de garantir mais força, tem fama de ser beberrão.



Quanto custa? Parte de R$ 46 800 na versão LS 1.4; a LT, um pouco mais equipada, salta para R$ 49 300, e a LTZ, para R$ 53 500. Com o motor 1.8, o preço da versão LT é de R$ 51 700, e o da LTZ, R$ 56 100 (com câmbio automático e pintura metálica, ele ultrapassa em R$ 600 o limiar de valores aqui estabelecido).

O que traz? O Cobalt LS vem de série com chave-canivete dobrável, ar-condicionado, cintos dianteiros com pré-tensionadores e regulagem de altura, desembaçador traseiro, travas elétricas com acionamento na chave, regulador do brilho do quadro de instrumentos, preparação para som, airbags e freios ABS. Na versão LT, vêm de fábrica vidros elétricos dianteiros, regulagem da altura do volante, tecido nos painéis de portas e alarme. O LTZ traz, ainda, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 15'', retrovisores e os quatro vidros elétricos, luz no porta-luvas, computador de bordo com hodômetro total e parcial, indicador de nível de vida de óleo, velocidade média, tempo de viagem e consumo médio/instantâneo de combustível, além do MyLink, com tela sensível ao toque de sete polegadas, Radio com entradas USB e auxiliar, função Audio Streaming, conexão Bluetooth para celular, aplicativos de smartphones e quatro alto falantes.

É espaçoso? Sim, um dos maiorais neste segmento: o porta-malas oferece 563 L e há uma grande área para pernas e cabeça, que chega a ser superior a alguns sedans médios.

Vai mudar? Sim (também), sua reestilização deve ser apresentada até a metade de 2015.

Chery


Celer Sedan: lançado em 2013, o chinês Celer será fabricado no Brasil muito em breve, já reestilizado. Assim, levar o modelo que está nas lojas só vale a pena com descontos. Mas, entre os carros aqui reunidos, é um dos mais baratos, e acena com pacote completo de equipamentos e um motor 1.5 16v Flex, de 108 cavalos e 14 kgfm de torque a 3000 rpm. O estilo de sua traseira é bastante desconjuntado em relação à frente ousada, só que aí surge um triunfo do modelo: o vidro traseiro sobe junto com a tampa do porta-malas, facilitando o acesso a ele. Tanto é que o Celer Sedan traz um bagagito, geralmente encontrado nos hatches. E para completar, o Chery traz uma alavanca em sua tampa que permite abrir o porta-malas dentro dele, um alívio em caso de sequestro.


Quanto custa? Seu preço é de R$ 34 990.

O que traz? Em versão única, oferece direção hidráulica, ar-condicionado, chave tipo canivete, regulagem de altura do banco do motorista, do volante e também dos faróis, Rádio/CD-MP3 Player com entrada USB, travamento à distância e vidros elétricos, alerta de porta aberta e do não-uso do cinto do motorista, display de consumo instantâneo, acendedor de cigarros com cinzeiro dianteiro e abertura interna do tanque de combustível e do porta-malas.

É espaçoso? Seu espaço interno é razoável, bom para a cabeça; o porta-malas tem 450 litros de capacidade.

Vai mudar? Em poucos meses chega o Celer Sedan reestilizado, então recomendamos conhecer bem o Chery antes de fechar negócio, pois o acabamento interno pode decepcionar e certamente sua desvalorização será alta.

Fiat



Siena EL: velho conhecido dos brasileiros, o Siena foi lançado em 1997, na época trazido da Argentina. Recebeu modificações em 2000, 2004, 2007 e 2012, mantendo o espaço interno e o porta-malas de 500 litros, até hoje uma boa marca em sua categoria. Atualmente, o modelo EL é o de entrada, e traz versões 1.0 e 1.4. Com direção previsível e suspensão ajustada para conforto em nossas precárias vias, o Siena ainda se mantém na ativa por sua boa vendagem, afinal, é uma das poucas opções de sedãs nacionais oferecida por menos de R$ 35 mil.



Quanto custa? É o segundo mais em conta desta lista, atrás somente do Classic: R$ 33 280. Porém no carro da Fiat praticamente tudo é opcional: ar-condicionado e direção hidráulica, por exemplo, só podem ser comprados junto com outros equipamentos (os Kits Celebration 1, 2 e 3); até a preparação para som (com os alto-falantes e a antena) é item cobrado à parte. A versão EL com motor 1.4 parte de R$ 36 550, mas os opcionais são os mesmos.

O que traz? De fábrica, o Siena EL vem com computador de bordo, conta-giros, desembaçador traseiro, regulagem de altura do volante, apoios de cabeça para os 5 ocupantes, alertas no painel de limite de velocidade e manutenção, airbags, freios ABS e espelhos nos dois para-sois. 

É espaçoso? Traz espaço interno apenas razoável para quatro adultos e uma criança, enquanto o porta-malas de 500 litros é bom.

Vai mudar? De acordo com os planos da Fiat entre 2014 e 2018 divulgados durante o Salão de Detroit, a nova geração do Siena chega só no ano da próxima Copa do Mundo (2018).


Grand Siena: apresentado em abril de 2012, o Grand não tirou de linha o Siena - pelo contrário: unidos pelo nome eles se tornam o sedan pequeno mais vendido no Brasil. Suas qualidades estão no espaço, na atenção dada aos detalhes internos (um nível acima do Palio) e no silêncio ao rodar. Para o porte maior do sedan, é recomendado o motor 1.6, já que o 1.4 8v de 85/88 cavalos não tem torque o suficiente em situações de grande demanda de força (12,4/12,5 kgfm a 3500 rpm), como nas subidas e ultrapassagens com o carro carregado.



Quanto custa? O modelo é oferecido em três versões. A Attractive, com motor 1.4, custa R$ 42 280; já a Essence 1.6 16v (acima) tem preço de R$ 47 370 sem opcionais, e a Tetrafuel, R$ 52 070 (se você não é taxista, não pretende fazer viagens com o carro para países com gasolina sem álcool ou não roda mais de 300 quilômetros por dia, esqueça esta versão).

O que traz? A linha 2015 conta com revestimento da tampa do porta-malas, anéis cromados nos botões de ar-condicionado, Lane Change (com um leve toque na alavanca de seta, o pisca é acionado cinco vezes) e rodas com calotas aro 15''. Na versão Attractive, são itens de série: direção hidráulica com regulagem de altura, faróis de neblina, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, airbags, cinco apoios de cabeça e computador de bordo com velocidade média, consumo médio e instantâneo de combustível, além de autonomia. A versão Tetrafuel aceita quatro tipos de combustíveis: gasolina sem álcool, oferecida em outros países sul-americanos; gasolina brasileira com 25% de etanol, etanol e gás natural (GNV), trazendo um cilindro em seu porta-malas (o que reduz sua capacidade para 390 litros, o mesmo que o Classic) e, apesar de ser 1.4, é bem mais caro do que o Essence 1.6, ou seja, este "investimento" terá retorno apenas para quem roda muito com GNV. Já a versão Essence traz rodas aro 16'', banco do motorista com regulagem de altura e frisos externos cromados. O Grand Siena é, ainda, um dos poucos sedans nesta faixa de preço que oferecem airbags laterais e teto solar como opcionais.

É espaçoso? O mérito do Grand é ter um bom aproveitamento do habitáculo interno, que acomoda cinco adultos. E seu porta-malas de 520 litros chega a ser maior que o do Linea.

Vai mudar? A reestilização do Grand Siena está programada para ser apresentada no fim de 2016, de acordo com os planos da própria Fiat.


Linea: enquadramos aqui o sedan derivado do Punto por ser uma das opções levantadas para a realização da matéria. O modelo foi reestilizado em abril de 2014, após seis anos sem novidades. É um dos modelos de melhor acabamento interno aqui reunidos, e outro ponto positivo está no motor 1.8 16v E.torQ, o mais potente dos modelos aqui listados: gera 130/132 cavalos, com torque de 18,4/18,9 kgfm (com gasolina/etanol, respectivamente), embora também seja um dos mais gastões. Como opcional está disponível a transmissão Dualogic, embora seja diferente do câmbio automático dos rivais por não ter conversor de torque e gerenciar a embreagem de modo robotizado, o que pode causar trancos em trocas de marcha e manobras de estacionamento. Um dos diferenciais para o comprador do Linea é sua adesão ao Clube L'Único, que oferece descontos em viagens, cinemas, shows e outras atividades pelos três anos de garantia do veículo.


Quanto custa? A partir de R$ 56 630 na versão Essence manual, passando para R$ 67 380 na versão Absolute (que já traz câmbio Dualogic).

O que traz? Básico, o Linea Essence já traz diversos equipamentos, como volante revestido em couro com comandos de áudio e ajuste de altura/profundidade, Lane Change (um toque na alavanca de seta as aciona por cinco vezes), Welcome Moving (os ponteiros giram até o fim e retornam, ao acionar a ignição: é a "saudação" do carro), regulagem elétrica dos faróis, airbag duplo, freios ABS, computador de bordo, faróis de neblina, banco traseiro bipartido, Follow Me Home (faróis ficam acesos momentos após o desligamento do motor), ar-condicionado, descansa-braço traseiro, desembaçador traseiro, computador de bordo, controlador automático de velocidade, vidros elétricos com função um-toque e sistema anti-esmagamento, travas e retrovisores elétricos, direção hidráulica, chave canivete com telecomando, Rádio/CD Player com MP3 e entrada USB, porta-óculos, rodas de liga leve aro 15" e ponteira de escapamento cromada.

É espaçoso? Por incrível que pareça, há mais conforto para quem senta atrás do que na frente, por conta da distância entre-eixos ser alongada em relação à do Punto. Seu porta-malas tem a mesma capacidade do Siena EL (500 litros).

Vai mudar? Foi reestilizado em abril deste ano, mas ainda pairam incertezas sobre seu futuro. A montagem em regime CKD (completely knocked-down, trazido desmontado) a partir de 2015 do novo Dodge Dart (esta marca é uma das divisões da Chrysler, que por sua vez se fundiu com a Fiat) pode colocar um ponto final na carreira do Linea, que nunca fez muito sucesso (e neste caso, acentuar sua desvalorização).

Ford


Ka+: o recém-lançado três-volumes baseado no Ka traz duas opções de motorização (1.0 e 1.5), ambos modernos e econômicos. De frente, a diferença para o hatch está na grade (com filetes horizontais no sedan); a traseira traz lanternas que avançam para as laterais. Junto com o irmão de projeto New Fiesta, traz controles eletrônicos de estabilidade e tração, recursos que garantem mais segurança ativa (evitando acidentes) e ainda disponíveis em poucos carros abaixo dos R$ 60 mil. 


Quanto custa? Seus preços partem de R$ 38 890 na versão SE 1.0 (houve um reajuste de R$ 1000 em novembro), passando para R$ 40 890 na versão SE Plus. O modelo SE 1.5 custa R$ 43 290, o SE Plus 1.5 sai por R$ 45 290, e o SEL 1.5, por R$ 47 890. As cores Prata Dublin e Prata Riviera acrescentam R$ 1085 ao preço final, e o Vermelho Merlot, R$ 1270.

O que traz? Desde a versão SE, o Ka vem bem-servido de equipamentos: direção elétrica com regulagem de altura, ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas com controle remoto, MyFord Dock (rádio apenas com Bluetooth, entrada USB e suporte para smartphones ou GPS, com tampa de abertura ajustável), airbag duplo, freios ABS com EBD e CBC (controle de frenagem em curvas), enquanro o SE Plus vem com vidros elétricos também na traseira e o sistema SYNC com Assistente de Emergência (em caso de colisão, o carro usa o telefone para ligar para o SAMU) e Bluetooth para chamadas telefônicas. Na versão SEL, o Ka+ conta ainda com controles eletrônicos de estabilidade e tração, além do assistente de partida em rampa, computador de bordo, faróis de neblina e rodas aro 15''.

É espaçoso? Apesar de estar uma categoria abaixo do New Fiesta, o Ka+ não se acanha quando o assunto é espaço interno: quatro pessoas e uma criança se acomodam bem no sedã compacto (uma pena que quem vá no meio do banco de trás conte só com o cinto subabdominal). É um dos poucos por aqui que adotam dobradiças pantográficas na tampa do porta-malas (de 445 litros), aproveitando melhor seu espaço e sem o inconveniente de amassar bagagens eventualmente próximas da tampa.

Vai mudar? Lançado meses atrás, o Ka+ ainda tem muitos anos pela frente sem mudanças profundas.


New Fiesta Sedan: é a opção para quem deseja motor mais potente e câmbio automático. Importado do México, o New Fiesta Sedan traz bom nível de equipamentos desde a versão básica; além disso, é referência em dirigibilidade, tanto pelo seu motor 1.6 Sigma de 125/130 cavalos e 15,4/16 kgfm de torque quanto por sua acertada suspensão. Apesar disso - e mesmo vindo da fábrica de Cuautitlán - traz em algumas unidades a mesma (falta de) qualidade de montagem do Fiesta nacional.



Quanto custa? O preço da versão de entrada do New Fiesta é de já altos R$ 54 570; com câmbio Powershift de seis marchas e dupla embreagem, o valor passa para R$ 57 090.

O que traz? A versão SE vem com freios ABS com EBD, airbags frontais, controles eletrônicos de estabilidade e tração (ESC e TCS), assistente de partida em rampa (HLA: após soltar o freio de mão, o sistema "segura" o carro por alguns segundos), sistema multimídia Sync com comandos de voz e tela azul monocromática de 3,5 polegadas e seis alto-falantes, ar-condicionado digital, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros e traseiros com global closing (fechamento dos vidros ao trancar o carro por um botão em sua chave), sistema de fixação de cadeirinhas ISOFIX, alarme volumétrico, computador de bordo, rodas de liga leve aro 15'' e faróis de neblina, entre outros itens.

É espaçoso? O New Fiesta encolheu em relação à geração anterior (RoCam), especialmente no espaço do banco traseiro. Já o porta-malas de 465 litros está dentro do esperado.

Vai mudar? A nova geração do Fiesta chega somente em 2017 na Europa, e certamente não será lançada de imediato no Brasil.

Honda 



City: em sua nova geração, o sedã derivado do Fit se reinventou e, além das formas mais "esculpidas", passa a contar com o motor 1.5 16v i-VTEC FlexOne, que dispensa o reservatório de gasolina para partida a frio e rende 115/116 cavalos e 15,3 kgfm de torque a 4800 rpm. Em conjunto com o câmbio manual, de acordo com a Honda, o modelo tem consumo de 12,4 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada usando gasolina (com etanol, os números são de 8,6 km/l e 10,2 km/l). Entretanto, os itens mais interessantes, como ar-condicionado digital comandado por um visor sensível ao toque, câmbio CVT e rádio com tela touchscreen estão reservados às versões mais caras. 



Quanto custa? A única versão apta a participar desta lista é a DX, que parte de R$ 53 900 e não oferece câmbio CVT como opcional. Há versões mais equipadas, porém que podem custar tanto quanto um Civic LXS, no caso da EXL (nas fotos acima).

O que traz? A lista de equipamentos do City é pobre pelo que custa e especialmente ao se confrontá-lo, por exemplo, com o New Fiesta Sedan. A versão DX oferece direção elétrica, ar-condicionado manual, rádio com entrada USB e Bluetooth, regulagem de altura do banco do motorista e da coluna de direção, travamento elétrico do bocal de abastecimento, vidros e retrovisores elétricos, espelho no para-sol apenas para o motorista, travamento das portas acima de 15 km/h, pré-tensionadores dos cintos dianteiros com limitador de força e calotas aro 15''.

É espaçoso? Derivado do Fit, o City não herda seu amplo espaço para a cabeça nem o sistema ULTra-Seat de rebatimento do banco traseiro, mas ainda assim oferece bom espaço interno. Curiosamente, seu porta-malas comporta 485 litros, e ainda há 51 L de espaço útil sob a tampa do assoalho.

Vai mudar? Recém-chegado, o novo City não muda tão cedo.

Hyundai



HB20S: com belo design, o sedan fabricado em Piracicaba (SP) a partir de março de 2013 aposta em uma boa lista de equipamentos e no conforto. É oferecido em variadas versões, com motor 1.0 ou 1.6, este último com opção de câmbio automático (porém de apenas quatro marchas), e passados quase dois anos de seu lançamentos, segue com bom volume de vendas. Avaliado no teste de impacto do Latin NCAP em 2013, obteve quatro estrelas de proteção a adultos e três estrelas para crianças em cadeirinhas infantis, de um máximo de cinco estrelas.


Quanto custa? Com motor 1.0, o HB20S é oferecido nas versões Comfort Plus (R$ 41 565), For You (nestas imagens, por R$ 43 675; a série comemora dois anos do lançamento do HB20 no Brasil), Comfort Style (R$ 44 315) e Comfort Style com blueMediaTV (R$ 45 965); há ainda as versões com motor 1.6 Comfort Plus (R$ 46 800), Comfort Style (R$ 49 550), Comfort Style com blueMediaTV (R$ 51 200), Premium (R$ 52 450) e Premium com blueNav (R$ 55 230), além do 1.6 automático: Comfort Plus (R$ 50 100), Comfort Style (R$ 52 850), Comfort Style com blueMediaTV (R$ 54 500), Premium (R$ 55 750), Premium com bancos de couro (R$ 57 295), Premium com blueNav (R$ 58 530) e a Premium com blueNav e bancos de couro, que ultrapassa em 75 reais o nosso limite de R$ 60 mil.

O que traz? Desde a versão Comfort Plus, o HB20 oferece ar-condicionado, airbag duplo, direção hidráulica, gaveta sob o banco do motorista, freios ABS com EBD, sistema ISOFIX de fixação de cadeirinhas infantis, Rádio/MP3 Player com Bluetooth e entradas USB e auxiliar, travas e quatro vidros elétricos, computador de bordo com autonomia, consumo médio, consumo instantâneo (em km/l) e tempo de viagem, chave tipo canivete com comando para travamento das portas, abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, destravamento das portas em caso de acidente e som com quatro alto-falantes. As outras versões incorporam itens como rodas de liga leve aro 15'', GPS, bancos, volante e alavanca do câmbio revestidos de couro, detalhes cromados, reprodutor de fotos e vídeos, entre outros.

É espaçoso? Não chega a ser referência entre os sedans, mas acomoda bem quatro passageiros e uma criança. O porta-malas de 450 litros é parelho ao do Ford Ka+.

Vai mudar? Uma reestilização que aproveitará traços do HB20 R-spec é esperada para 2016.

Lifan



530: este sedã chinês montado no Uruguai quer conquistar os brasileiros pelo pacote completo de equipamentos associado a um motor 1.5, com preço final inferior ao de muitos 1.0 equipados. Seu estilo é melhor resolvido na traseira do que na frente; a Lifan espera firmar-se com boa imagem no mercado nacional com este sedan, além dos utilitários X60 e Foison. Junto com a Hyundai, oferece garantia de cinco anos (que perde apenas para a JAC e os seis anos do J3 Turin. Aliás, por que o sedan não apareceu nesta lista? Deixamos-o de fora desta vez porque a montadora chinesa ainda não estabeleceu concessionária no Piauí).



Quanto custa? A versão de entrada do 530 custa R$ 38 990, enquanto a Talent sai por R$ 40 990. Para esta versão há ainda o pacote Hyperpack que engloba bancos de couro e luzes diurnas de LED's por R$ 1500 adicionais. O frete é incluso.

O que traz? O 530 vem com direção elétrica, ar-condicionado, rodas de liga leve aro 15'' (inclusive no estepe), travas, vidros e retrovisores com acionamento elétrico, ajuste de altura dos faróis e do volante, abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, sistema ISOFIX de fixação de cadeirinhas infantis, computador de bordo (exibindo consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, trip A e trip B), banco do motorista com regulagem de altura, sensor de estacionamento, tomada 12 volts, acendedor de cigarros, iluminação do porta-malas, descansa-braço dianteiro, banco traseiro reclinável e bipartido, alerta sonoro do não-afivelamento do cinto do motorista, e, na versão Talent, sistema multimídia NavTech com tela touchscreen de sete polegadas, câmera de ré, Rádio/DVD/CD-MP3 Player com GPS, Bluetooth com conexão para celulares, entrada para cartão Micro SD, USB e auxiliar, além de quatro alto-falantes.

É espaçoso? Com bom espaço na frente e razoável atrás, o 530 acomoda quatro adultos e uma criança, e traz porta-malas de 475 litros.

Vai mudar? Chegado agora ao Brasil, não há previsão de modificações para o Lifan 530; a montadora também não sinalizou oficialmente o interesse em construir uma fábrica no Brasil, ao menos por ora. 

Nissan



Versa: o sedan derivado do March privilegia o espaço interno dos passageiros e tem uma boa relação custo-benefício. Importado do México, seu boom de vendas inicial foi contido pelas cotas de importação impostas pelo programa governamental Inovar-Auto. O Versa conta com direção elétrica, suave na condução, mas peca pelo painel igual ao do antigo March (excetuando-se o quatro de instrumentos a partir da versão SV), com acabamento que não enche os olhos. Entretanto, o motor 1.6 16v com variação da abertura das válvulas é referência em seu segmento e faz uma boa dupla com o câmbio manual de cinco marchas (o Nissan é um dos poucos nesta faixa de preço que ainda não traz câmbio automático ou automatizado).


Quanto custa? O Versa é oferecido em quatro versões: S (R$ 38 600, porém sem ar-condicionado), S com ar (R$ 41 400), SV (R$ 44 200) e SL (45 900), todas com financiamento em até 36 vezes, com 60% do valor de entrada, primeira parcela depois do Carnaval e "taxa zero".

O que traz? Desde a versão básica, traz direção elétrica, travas e vidros dianteiros elétricos, airbag duplo, freios ABS com distribuição eletrônica e assistente de frenagem, computador de bordo e rodas aro 15'' com calotas; na versão SV, o Versa traz painel de instrumentos diferenciado, abertura interna do porta-malas, ar-condicionado, banco traseiro bipartido, Rádio/CD-MP3 Player com entradas auxiliar/para iPod e quatro alto-falantes, três alças de teto para passageiros, sistema ISOFIX de fixação de cadeirinhas infantis, cintos de três pontos para todos, além de travas e vidros traseiros elétricos. Já o Versa SL vem com faróis de neblina, limpador de para-brisa com 9 velocidades (nos outros, três) e ajuste do controle intermitente, rodas de liga leve aro 15'' e Bluetooth com comandos no volante.

É espaçoso? Os ocupantes viajam com folga especialmente das pernas, mas o caimento de teto limita um pouco o espaço para a cabeça para quem senta atrás. Seu porta-malas de 460 litros está dentro do esperado nesta categoria.

Vai mudar? No início de 2015 chega às concessionárias o Versa reestilizado e fabricado em Resende (RJ) como o das imagens, que deve manter os valores atuais e desfrutar de maior facilidade de manutenção e reposição de peças.

Renault 


Logan: Lançado no Brasil em 2007, o Logan foi o primeiro sedan com dimensões médias e preço de compacto (e acabamento também). Na nova geração de 2013, ganhou design interessante e painel mais moderno, alinhado às tendências e mais requintado para suprir o fim de linha do Renault Symbol. Entretanto, os motores 1.0 16v e 1.6 8v estão um passo atrás da concorrência. O modelo destas fotos é o Exclusive, uma série limitada com preço de R$ 51 070 com câmbio manual e R$ 53 470 com o automatizado Easy'R - uma pena que o custo-beneficio do Renault, apesar de ainda ser convincente, venha se perdendo com os aumentos de preços que acompanham rivais como Cobalt e Etios.



Quanto custa? A versão Authentique 1.0 do Logan custa R$ 34 970; já a Expression parte de R$ 39 690 com motor 1.0 e R$ 43 320 com o 1.6, e a Dynamique traz somente o motor 1.6 8v, ao preço de R$ 47 220 (ou R$ 51 220 com o câmbio Easy'R). 

O que traz? De série, o Logan vem com desembaçador do vidro de trás, rodas aro 15'' com calotas, airbag duplo, freios ABS, luz indicadora da troca de marcha e direção hidráulica com regulagem de altura. Nesta versão Authentique, o ar-condicionado é cobrado por fora (+ R$ 2760). Já a Expression traz ar-condicionado, Rádio/CD-MP3 Player com Bluetooth e entradas USB e auxiliar, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos, alarme perimétrico, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, trava automática das portas a 6 km/h, iluminação do porta-malas, para-sol do motorista com espelho, desembaçador, retrovisor e maçanetas externas na cor da carroceria e coluna B com acabamento na cor preta. E o Dynamique possui faróis de neblina, vidros elétricos traseiros, piloto automático e limitador de velocidade, repetidores dos piscas nos retrovisores, retrovisores elétricos, banco bipartido, volante revestido em couro, friso cromado no para-choque, rodas de liga leve aro 15'' e bolsas atrás dos bancos dianteiros (como opcionais, ar-condicionado digital, sensor de estacionamento traseiro, indicador de temperatura externa e o sistema Media Nav).

É espaçoso? Seu interior abriga cinco adultos com bom espaço para todos, com a distância entre-eixos de 2,63 metros; o porta-malas de 510 litros é um pouco inferior ao de Etios e Cobalt, mas também é uma boa capacidade.

Vai mudar? Não há previsão de reestilização para o Logan.

Toyota



Etios Sedan: seu estilo é bem controverso, mas o Toyota recompensa com ótimo espaço interno e o competente motor 1.5 16v, que lhe confere dirigibilidade interessante e bom consumo de combustível. Se você não se importa em ter que desviar o olhar para ver o quadro central de instrumentos nem fizer muita questão de modernos equipamentos de comodidade (ou de visual bonito), o Etios é uma opção a ser considerada.


Quanto custa? A versão X custa R$ 42 470 e pode ser financiada em 24 parcelas, com 60% de entrada e "taxa zero" com primeira parcela em janeiro. A pintura Branco Pérola acrescenta R$ 500 ao valor. A versão XS, nestas fotos, sai por R$ 45 190, a XLS custa R$ 48 880 e a topo-de-linha Platinum, R$ 51 780 (esta última tem as mesmas facilidades de financiamento da versão X).

O que traz? Desde a versão básica, o Etios Sedan traz direção elétrica progressiva, ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros e traseiros, abertura interna do porta-malas e do tanque de combustível, alertas sonoros de faróis acesos, não-uso do cinto de segurança e porta aberta, travas elétricas, rodas aro 14'' e ajustes de altura do banco do motorista e do volante. Na versão XS são adicionados bancos revestidos em tecido e material sintético, Rádio/CD-MP3 Player com entrada USB e Bluetooth, volante com comandos de som, alarme e chave com comando de abertura/fechamento das portas. O Etios XLS oferece faróis de neblina, rodas de liga leve aro 15'', luzes de seta integradas aos retrovisores externos, detalhes cromados e volante revestido em couro, enquanto a Platinum ostenta (mais) detalhes cromados, rodas 15'' diamantadas do Etios Cross, bancos com couro e material sintético, sensor de estacionamento traseiro e sistema multimídia com tela sensível ao toque, DVD, TV Digital, visor da câmera de ré, Bluetooth e GPS.

É espaçoso? Bastante, tanto para os cinco ocupantes quanto para as bagagens (são 562 litros, só um a menos que o Cobalt).

Vai mudar? Uma nova geração do Etios está prevista apenas para 2017; até lá, serão promovidos alguns acréscimos de conteúdo.

Volkswagen



Polo Sedan: zumbi deste segmento, o VW está saindo de linha, mas pode ser uma boa opção para quem dá preferência ao prazer ao dirigir e conseguir ótimos descontos. O sedan foi lançado no Brasil durante o Salão de São Paulo de 2002, e na época estava um nível acima de Clio Sedan, Corsa Sedan e Siena; em 2006 foi reestilizado, ganhando ar mais esportivo, e passados oito anos houve apenas um leve face-lift em 2011 e a retirada de alguns equipamentos (e do motor 2.0). Ainda assim, é bem mais carro que o Voyage: sua construção é mais precisa (o que lhe rendeu quatro estrelas no crash-test do Latin NCAP) e o veterano oferece requintes como ar-condicionado digital, piloto automático, revestimento dos bancos em couro e teto solar como opcionais.


Quanto custa? Parte de altos R$ 50 490, inaceitáveis como preço de tabela porém negociáveis nas concessionárias. Com câmbio automatizado I-Motion, o preço sobe para R$ 53 350; a versão Comfortline chega a R$ 55 930 sem opcionais.

O que traz? A despeito de ser caro, o Polo traz desde a versão 1.6 "sem nome" um bom pacote de equipamentos: airbag duplo, freios ABS com EBD, alarme Keyless, chave-canivete, ar-condicionado, Rádio/CD-MP3 Player com Bluetooth, entrada USB e leitor de cartão SD, faróis com função Coming & Leaving home (permanecem acesos momentos após a chave ser retirada da ignição), I-System (computador de bordo) e sensor de estacionamento traseiro. Já o Polo Comfortline possui ar-condicionado Climatronic digital, faróis de neblina e rodas de liga leve aro 15''.

É espaçoso? O Polo Sedan leva com conforto quatro adultos e uma criança; já o porta-malas de 432 litros é pacato perto de rivais que oferecem mais de 500 litros.

Vai mudar? Não deixará um substituto na linha Volkswagen, pelo menos por enquanto.


Voyage: compartilha com o Gol qualidades (robustez mecânica, agilidade, confiabilidade) e defeitos (simplicidade do interior, ausência de equipamentos e espaço interno apenas razoável). Apesar de se manter entre os três sedãs mais vendidos no Brasil, tende a perder terreno assim como seu irmão hatch.


Quanto custa? Das quatro versões do Voyage, a mais em conta é a Trendline, que parte de R$ 37 450 com motor 1.0 e de R$ 42 790 com o 1.6. Mais equipada, a versão Comfortline custa a partir de R$ 40 290 com motor 1.0, R$ 45 990 com o 1.6 e R$ 49 140 com o câmbio automatizado I-Motion, de cinco marchas. A versão Highline, que é equipada exclusivamente com o motor 1.6 de oito válvulas chamado MSI, vem com câmbio manual (R$ 53 340) ou automatizado (R$ 56 500), assim como a top-de-linha Evidence, que custa R$ 55 550 com câmbio manual e R$ 58 710 com o I-Motion, sem incluir opcionais.

O que traz? A exemplo do Siena, o Voyage traz pouca coisa de série: freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, alerta de frenagem de emergência (as luzes piscam interminentemente), dois airbags, alerta sonoro de faróis acesos, banco do motorista com ajuste de altura (na verdade, de sua inclinação), preparação para sistema de som com fiação e antena, rodas aro 14'' com calotas e vidros dianteiros elétricos. Ar-condicionado (que sozinho custa R$ 2910) e direção hidráulica (+ R$ 1280) vêm de série apenas na versão Highline, pra lá de R$ 50 mil, enquanto quase todos os rivais oferecem estes itens de série, vai entender... A versão Comfortline possui direção hidráulica, retrovisores externos com luzes de seta integradas, faróis de dupla parábola com máscara escurecida, computador de bordo I-System, Rádio/CD-MP3 Player com Bluetooth, entradas USB e auxiliar, além de abertura elétrica da tampa do porta-malas. Na versão Highline, além do referido ar-condicionado, são itens de série quatro alto-falantes e dois tweeters, aerofólio e desembaçador traseiro, ajuste de altura e profundidade do volante, sensor de estacionamento traseiro, pedaleiras, retrovisor direito com função tilt-down (ao engatar a ré, ele se regula para baixo, facilitando a visão ao estacionar), quatro vidros elétricos, faróis de neblina e alarme keyless; por fim, a Evidence conta com rodas aro 16'', frisos inferiores cromados e abertura da tampa do porta-malas por controle remoto.

É espaçoso? Não chega a ser apertado, leva quatro adultos e uma criança bem. Seu porta-malas tem a boa capacidade de 480 litros.

Vai mudar? Há expectativas de que a nova geração do Gol seja apresentada em 2016; o Voyage seguirá tempos depois estas modificações.


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