A Honda criou muitas expectativas em torno da terceira geração do Fit, e apresenta tudo sobre a novidade, que será comercializada a partir do início de maio. Quem visitou alguma concessionária da marca no mês de abril certamente realizou o Tour Virtual, utilizando um tablet Samsung Galaxy Tab 3 e um "tapete" de peças do novo modelo, gerando uma imagem em três dimensões no dispositivo.
Fabricado em Sumaré (SP) e, a partir de 2015, na nova fábrica de Itirapina (SP), o Fit teve 500 mil unidades produzidas no Brasil desde 2003 e já ultrapassou 5,2 milhões de unidades comercializadas globalmente desde o lançamento no Japão, em junho de 2001.
A nova geração do Fit ostenta visual mais arrojado, com inúmeros vincos e formas predominantemente horizontais. Todas as versões - DX, LX, EX e EXL, contarão com motor 1.5 i-VTec FlexOne. Para as opções de entrada, DX e LX, o câmbio é manual de cinco marchas, sendo o CVT (Continuously Variable Transmission, transmissão continuamente variável, que retorna após seis anos) opcional. Já os modelos EX e EXL contam unicamente com a transmissão CVT.
A versão EXL é a única com repetidores das luzes de seta nos retrovisores. A versão LX é distinguível pelas rodas de liga leve aro 15'', enquanto EX e EXL possuem rodas aro 16''. A carroceria teve largura mantida (1,695 metro), enquanto a distância entre-eixos foi esticada em três centímetros (2,53 m) e o comprimento passou de 3,90 metros para 3,997 m. O tanque de combustível de 45,7 litros foi mantido ao centro (houve reposicionamento das estruturas de assoalho que mantêm o tanque seguro).
Tudo novo também por dentro: os bancos passam a ser compostos de uretano de baixa repulsão, tornando-os mais densos e macios; os encostos dos bancos dianteiros são ajustáveis através de alavancas; na versão EXL, os bancos de couro (DX, LX e EX trazem revestimento em tecido); com a redução do comprimento do braço de suspensão traseiro, a distância entre os passageiros aumentou oito centímetros, o espaço para as pernas dos ocupantes de trás cresceu 12,2 cm e a distância de regulagem do banco é 10 mm maior.
O sistema ULT (Utility Long Tall) evoluiu para ULTRa-Seat nas versões LX, EX e EXL, agora contando com o modo Refresh, onde o encosto os bancos da frente alinham-se ao banco traseiro. O motorista passa a contar com um porta-objetos à sua esquerda com "flip" retrátil, que comporta um celular ou mesmo um copo grande.
Desde a versão DX, há ar-condicionado, direção elétrica EPS (Electric Power Steering) com ajuste de altura, vidros verdes com filtro ultravioleta, airbag duplo e freios ABS (a disco na frente e a tambor atrás) de série; nas versões LX, EX e EXL, há travas e ajustes dos espelhos elétricos, sistema de abertura e fechamento das portas com alarme e, nos modelos EX e EXL, imobilizador na chave-canivete e ajuste de altura e distância do volante.
O painel de instrumentos traz, na versão EXL (abaixo, na foto à esquerda), predominância da cor azul, indicador da posição da manopla (CVT), relógio, hodômetros total e parcial, consumo médio e instantâneo (em km/l) e medidor de combustível no visor digital à direita. Há ainda indicador ecológico e de consumo de combustível instantâneo. As outras versões possuem iluminação âmbar dos instrumentos.
Nas versões EX e EXL há sistema de som double-DIN, com Rádio AM/FM, visor de LCD de 5 polegadas, Bluetooth, câmera de ré com três ângulos de visão (panorâmica, normal e superior), leitor de MP3/WMA, entradas auxiliares P2 (para fone de ouvido), entrada USB e sistema HFT (Hands-Free Telephone) para atendimento de ligações através da conexão sem fio. O LX possui Rádio AM/FM doule-DIN com Bluetooth e entrada USB, e o DX, apenas o cabeamento para a instalação de som.
O 1.5L i-VTEC FlexOne, que dispensa reservatório para partida a frio, gera 116 cavalos @ 6000 rpm e 15,3 kgfm de torque @ 4800 rpm com etanol. Segundo a Honda, o consumo de combustível diminuiu 17% nas versões CVT e 8% nas versões manuais. O câmbio CVT possui conversor de torque e elasticidade de giro maior, sendo ainda 16% mais leve e com elasticidade de rotação 12% maior que o câmbio automático de cinco marchas adotado no Fit anterior.
Na cidade e com etanol, o Fit tem consumo de 8,25 km/l (manual) ou 8,34 km/l com o câmbio CVT. Na estrada, também utilizando etanol, os consumos são de 9,49 km/l (manual) e 9,90 km/l (CVT).
Já utilizando gasolina, seu consumo na cidade é de 11,65 km/l com câmbio manual ou 12,27 km/l com câmbio CVT. Na estrada, os números sobem para 13,55 km/l (manual) e 14,14 km/l (CVT).
Na cidade e com etanol, o Fit tem consumo de 8,25 km/l (manual) ou 8,34 km/l com o câmbio CVT. Na estrada, também utilizando etanol, os consumos são de 9,49 km/l (manual) e 9,90 km/l (CVT).
Já utilizando gasolina, seu consumo na cidade é de 11,65 km/l com câmbio manual ou 12,27 km/l com câmbio CVT. Na estrada, os números sobem para 13,55 km/l (manual) e 14,14 km/l (CVT).
O Fit traz, ainda, airbags frontais, aviso de uso de cintos de segurança, airbags laterais frontais (na versão EXL), cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes e pontos de ancoragem para cadeirinhas infantis compatíveis com os tipos ISOFIX e LATCH.
Disponível nas cores Azul Netuno Metálico (nova tonalidade), Vermelho Rally Sólido, Preto Cristal Perolizado, Cinza Barium Metálico (nova tonalidade), Cinza Iridium Metálico, Prata Global Metálico e Branco Taffeta Sólido, com três anos de garantia e sem limite de quilometragem, o Fit parte de R$ 49 900 na versão DX manual (com câmbio CVT, o preço sobe para R$ 54 500). A versão LX custa R$ 54 200, ou R$ 58 800 com câmbio CVT. Os modelos EX e EXL (sempre com câmbio CVT) custam R$ 62 900 e R$ 65 900, respectivamente. As pinturas metálicas e perolizadas são pagas à parte (+ R$ 990).
A Honda espera vender 5000 unidades do novo Fit todos os meses.
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