Quem precisava de um carro de sete lugares há exatos 10 anos
(2001) era surpreendido com o lançamento do Chevrolet Zafira. A derivada do
Astra permanece com poucas alterações desde então, mas ganhou a companhia de
uma forte concorrente em 2009: o Nissan Grand Livina, modelo derivado do Livina
(por sua vez, baseado no Renault Logan), lançado no exterior em 2008. O Auto
REALIDADE conferiu os potenciais do modelo.
Por fora, o Grand Livina empata com a Zafira quando o
assunto é estilo: mais para o conservadorismo do que para a ousadia. As
alterações em comparação ao Livina são poucas: grade superior cromada em todas
as versões, rack de teto decorativo e a maior área de vidros laterais e
carroceria, logo atrás das portas traseiras.
É por dentro que o Grand Livina vira o jogo a seu favor. Se
o painel não oferece grandes luxos, é honesto, eficiente e descomplicado – e
sem o ar da Zafira, que carrega um antiquado computador de bordo, localizado no
painel assimétrico de linhas que entregam a origem, do fim dos anos 1990.
O Grand Livina possui opcionais como ar-condicionado digital
e câmbio automático de quatro velocidades. De série, traz um bom pacote de
equipamentos, que inclui ar-condicionado convencional, direção hidráulica,
vidros elétricos, travas elétricas, airbags frontais e freios ABS.
Se o assunto é levar pessoas confortavelmente na terceira
fileira de bancos, vá de Grand Livina. A Zafira foi pioneira, com seu sistema
Flex7, de escamoteamento de bancos, mas os assentos traseiros da minivan GM são
apropriados para crianças. O Nissan possui porta-objetos nas laterais e bancos
bem razoáveis, com apoios de cabeça que protegem os mais altos. Tenho por volta
de 1,80 metro, mas, acredite, acomodei-me bem por lá.
Para rebater os bancos, nada mais fácil: é só puxar uma tira
presa aos bancos traseiros (veja foto abaixo), formando um assoalho plano no porta-malas, sem
degraus. E o acesso aos bancos traseiros pela porta de trás também é simples: é
só puxar o banco central e empurrá-lo para a frente.
Dirigindo, se nota que o carro é bastante suave, mas
responde quando necessário. É mérito do motor 1.8 16V Flex Fuel de 125/126
cavalos com etanol, compartilhado na linha com o Tiida. A Zafira oferece mais
potência, com seu motor 2.0 FlexPower de 140 cavalos, mas possui nível de ruído
e consumo consideravelmente maiores.
O Grand Livina começa em R$ 54 790 na versão 1.8 S, podendo
ser encontrado por R$ 54 000. O modelo SL testado (completo) beira os R$ 70
000, fora o bagageiro de teto, acessório encontrado apenas nas autorizadas da
Nissan. Pelo preço do Grand Livina completo, vale a pena conferir o Kia Carens,
que é moderna, tem design arrojado, motor 2.0 de 149 cavalos e preço de R$ 69
400.
Avaliação Final
Grand Livina VS. “Meu Carro”
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Grand Livina VS “Carro do Papai”
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Nota Final
8,7
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