O projeto de código L147 foi de extrema importância para a marca Lamborghini no fim dos anos 1990. O modelo que surgiria teria a importante missão de suceder o Diablo, lançado em 1990 e que completava quase uma década sem mudanças profundas. Esta era a ambição do Lamborghini Canto, que teve design projetado pela Zagato.
O Canto começou a ser testado na pista de Nardo (Itália), em 1997. O protótipo tinha o motor V12 do próprio Diablo SV, com 510 cavalos. Posteriormente, um motor de seis cilindros foi adotado. A máxima alcançada pelo Lamborghini era superior a 350 km/h.
O protótipo tinha menos de 1000 quilos e, com a aliança da Lamborghini com a Audi, o Canto seria produzido já em 1999. Porém, o design polêmico (os faróis eram mais antiquados do que os do Diablo), a traseira grande demais e o consumo excessivo fizeram o projeto ficar em banho-maria já em outubro de 1998.
O Studio Zagato apresentou um protótipo redesenhado em fevereiro de 1999, com entradas de ar traseiras reduzidas e novos faróis. A previsão era de apresentá-lo em março de 1999 no Salão de Genebra, mas o novo motor 6.0 de 640 cavalos tinha problemas de resfriamento de ar. Os engenheiros acreditavam que o modelo só poderia ser produzido em 2001.
Assim, abriu-se caminho a outro superesportivo da Lamborghini, que se tornaria o Murcièlago, em 2001.
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