Rodando com o Nissan Tiida



Comercializado desde 2007 no Brasil, o Nissan Tiida faz parte do pelotão de hatches médios – tendo como principal rival o Peugeot 307. Apesar de não se tratar de um produto visualmente atraente, desde seu lançamento por aqui, o Tiida tem diversas qualidades – reveladas dependendo também do perfil do condutor.

Dois modelos na versão SL foram avaliados, um na cor Preto Premium; outro, na vermelho Alert.



Visualmente, o Tiida assemelha-se a outros Nissan: tenta ser ousado em detalhes, porém no conjunto é discreto. A frente tem traços do Murano, SUV comercializado nos EUA. E a grade é uma das novidades da linha 2010.



A linha de teto é quase reta, e a área envidraçada lateral é ampla.



As lanternas, junto com a disposição da placa, formam um conjunto – quem diria – semelhante ao 307.



A única opção de motor é um 1.8 16 válvulas de 126 cavalos com etanol (perdendo apenas um com gasolina).



É uma boa opção de propulsor, que garante silêncio e boa elasticidade na cidade, porém um pequeno detalhe deixa a desejar: o bocal do tanquinho de partida a frio (ou seja, utilizado em Teresina na temperatura de 39° C...) fica junto à “grelha” do limpador de parabrisa, perto do capô. Se cair um pouco de combustível na área, o risco das peças desbotarem é grande.



A versão SL vem com alguns equipamentos de comodidade a mais, e é reconhecível pelos faróis de neblina e pelas rodas de liga, aro 16’’. O espaço interno é ótimo, o banco traseiro oferece muito espaço para as pernas e para a cabeça, porém o porta-malas fica devendo um pouco, com 289 litros de capacidade. Ainda bem que há a opção de banco deslizante, que amplia para ótimos 463 litros, segundo o padrão VDA.

O Tiida vermelho tinha câmbio manual de seis marchas e não dispunha de ar digital e chave inteligente I-Key, porém é bem-servida de equipamentos, como freios ABS, ar-condicionado, air-bags frontais, trio elétrico, sistema de som – aliás, provida, acima de tudo, de porta-trecos! Tem lugar para tudo...



Um detalhe não muito interessante é a janelinha que fica anexa ao vidro dianteiro: serve mais ao estilo, pois a coluna que circunda ela é grossa, e assim não é possível enxergar através da janela.

Com três anos de garantia, o Tiida S custa R$ 50 590, a média dos rivais, e mais barato que Focus e i30. Por R$ 61 290 é possível levar o Tiida igual ao das fotos, mais ar-condicionado digital. Há ainda a versão Sedan, com preço de R$ 44 500. Sim, mais barato que o hatch, porém tem menos equipamentos (cortaram air-bags e freios ABS), e de visual estranho quando visto de traseira. (Estranho, o Tiida Sedan tem um ar de pobreza tão grande que é possível distinguí-lo do hatch mesmo quando são vistos de frente – detalhe: a frente dos dois é igual!!!) O modelo não estava disponível no show-room, nem o Sentra.

Avaliação Final...

Tiida VS. “Meu Carro”

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O Tiida é daqueles carros que a gente acha feio quando vê nas fotos, e acha feio quando vê ao vivo. Mas eu me simpatizei principalmente com o interior (afinal, não dirigimos carro do lado de fora, não é mesmo?). O Nissan acomoda até mesmo famílias, e deixou meu carro bacana com cara de “pelo menos eu não ando de ônibus...”



Tiida VS. “Carro do Papai”

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O motor 1.8 agradou bastante ao papai, além do acabamento. Porém o porta-malas é menor do que o do carro dele, fora isso só reclamou um pouco da manutenção da rede Nissan. Os problemas partem mais da marca do que do carro, neste caso...

Nota Final: 8,6

Comentários

Anônimo disse…
o cambio deste carro é mto grande