Chevrolet Celta: um face-lift para 2011

Após mais de quatro anos sem mover uma palha, o Chevrolet Celta vai mudar um pouco em 2011 – uma alteração semelhante à promovida para Palio e Siena Economy este ano. (Como alterações na linha GM são tão raras como neve no Brasil, deve-se esperar um pouco mais de estardalhaço, porém, enfim...)

As alterações estendem-se também ao sedan Prisma. São apenas mudanças estéticas. O para-choque frontal ganha a identidade dos novos Chevrolet, porém aproximando-se mais do Classic, com duas entradas cortadas por uma faixa cromada e o emblema GM, que fica maior por não ter mais o aro. Chamá-lo de “Novo Celta” não faz sentido algum.



De traseira, é ainda mais difícil identificar o Celta 2011: as versões passam a se chamar LS e LT, ao invés de Life e Spirit. Os nomes devem ser os mesmos para o Prisma, que perde as distinções Joy e Maxx. Em algum tempo todos os carros da Chevrolet abandonarão as nomenclaturas próximas das adotadas pela Opel. Por dentro, algumas poucas coisas para passar a sensação de ser novo (talvez ganhe o painel com iluminação Ice Blue, como o Agile).

O Celta não deve subir muito de preço, para se manter atraente diante do público-alvo. Isto será essencialmente importante para 2011, que deve ser o último ano de produção do Celta com esta carroceria – já em 2012 deve ficar pronto o hatch do projeto Ônix, que o sucederá (talvez adote o mesmo nome). O modelo sedan deste projeto substituirá Classic e Prisma e ficará abaixo do GSV, que vai ficar na faixa de preço do Astra.

O motivo da retirada de linha dos três carros mais “populares” da Chevrolet é a adequação às normas de segurança que as montadoras deverão seguir, que incluem air-bags e freios ABS em todos os veículos produzidos, itens que são inviáveis de serem agregados a projetos antigos (o Celta deriva do velho Corsa de 1994), que, mesmo com estes itens, não obteriam a mesma nota de crash-test de um carro mais atual.

Os motores permanecem: 1.0 VHCE e 1.4 Econo.Flex, este último disponível apenas para o Prisma.