Rossin-Bertin Vorax será a maior surpresa do Salão SP

Quem poderia esperar que um "fora-de-série" voltaria ao cenário nacional? Tirando o Lobini H1 (que vende muito pouco e, no fundo, tem no preço seu maior defeito), não há outra opção de modelo superesportivo projetado no Brasil.

A informação de que uma montadora de carros esportivos se instalaria no Brasil, mais exatamente em Santa Catarina, sabíamos desde 2009. O que não podia se supor é que o carro resultante desta gestação seria tão extravagante. Começando pelo nome: Rossin-Bertin Vorax.

De acordo com Fharys Rossin (que já trabalhou na General Motors, à esquerda na foto abaixo), o nome Vorax resultou de um sonho, e após isso ele nem pensou em modificar a nomenclatura do novo carro.



O "Bertin" do nome vem de Natalino Bertin Junior (ele está à direita na foto acima), que é o empresário responsável por exibir o modelo ainda no Salão de São Paulo de 2010 (os planos são que as vendas iniciem somente em 2012).

Para efeito de comparação, desde 1997 a Lobini testa o H1, e desde 2001 ele já exibia o desenho basicamente definitivo. Porém as vendas só começaram para vler em 2005.

Bastante diferente dos "fora-de-série" dos anos 1970 e 1980, como Hofstetter, Puma, MP Lafer ou Santa Matilde, que usavam a mecânica VW ou Chevrolet, o Vorax tem sob o capô nada menos que 507 cavalos oriundos do motor 5.0 V10 de origem BMW. Matou a charada?

Sim, este é o motor utilizado nos M5 e M6. Mas eles não irão sair de linha? Sim, porém, assim como o Pagani Zonda usa um motor 7.3 AMG já descontinuado pela Mercedes, o BMW V10 continua em produção para reposição.

O estilo tem traços dos protótipos BMW Gina e Vision efficientDynamics, mas no conjunto torna-se próprio - e totalmente diferente de qualquer carro brasileiro, lembrando mais um protótipo para as ruas.

As carrocerias são cupê e conversível - esta com capota de tecido (abaixo).



Ainda não se sabe muito sobre o Vorax, então vamos vê-lo ao vivo durante o Salão de São Paulo, que começa dia 27 de outubro.