O que este logotipo e 117 cavalos fizeram ao Palio



Consagrado no mercado brasileiro, o Fiat Palio está na sua geração “4,5”, ou seja, recebeu em 2009 um leve face-lift, com a frente do Siena, em cima da quarta geração, apresentada em 2007 (A Fiat entende que re-estilizações feitas numa mesma carroceria são consideradas novas gerações...).

O Palio podia ser equipado com os motores 1.0, 1.4 e 1.8. Este último, de origem GM (equipava Meriva, Montana e família Corsa) sempre foi duramente criticado, seja pelo ruído excessivo ou pelo consumo alto.

A Fiat, porém, adotou em toda a sua linha que utilizava este (velho) propulsor as opções 1.6 e 1.8 E.torQ. Strada e Palio Weekend, por exemplo, adotaram o 1.8. Siena e Palio vão de 1.6.

Os preconceituosos logo pensam que um motor de cilindrada menor irá render menos, e não é o que acontece: a potência do 1.8 GM, de 114 cavalos, é menor que a do motor Fiat, com 117 (sempre com etanol).

O silencio é um destaque, diferente do antigo 1.8, mais áspero. E o tempo de aceleração diminuiu, sem afetar o consumo, que melhorou.



O problema é que o motor é muito bom, só que o carro... Polêmico desde o lançamento, o atual Palio encontra-se envelhecido, com linhas quadradas nas laterais, sem contar a lanterna quadrada e baixa, muito estranha.

Por dentro, as saídas de ar baixas são ruins, a ergonomia está aquém dos concorrentes e o espaço atrás é reduzido.



Você deve estar se perguntando: porque equipar um carro ruim com um ótimo motor? A Fiat fez isso por obrigação, afinal a marca não tem mais permissão de fabricar os motores GM. Para quem não se decidiu e pode esperar, melhor guardar seu dinheiro até agosto de 2011, quando deve ser lançada a nova geração do Fiat Palio.

Avaliação final

Palio VS. “Meu carro”

**

O Palio ficou caro com todos os opcionais que faço questão. E meu carro é novidade...

Palio VS. “Carro do papai”

*

Ele nem olha para carros desse estilo. E as críticas foram pesadas...

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