Lembram do comparativo entre os games da Ford e da Volkswagen? Além de entreter o público jovem, é uma forma de atrair futuros clientes. De alguns anos para cá, várias montadoras vem investindo nesta área, inclusive nos jogos online. Para quem tem paciência (e Internet razoável), as montadoras de alto luxo Mercedes e BMW lançaram games que são o cartão de visitas de seus modelos.
Ambos surgiram em 2008. Na época, os novos carros eram o M3 (que continua atual) e o CLC (que recentemente deixou de ser produzido em Juiz de Fora - MG).
Os carros deram os nomes aos jogos: BMW M3 Challenge e Mercedes CLC Dream Test Drive.
A interface dos dois é muito bonita, especialmente os teasers de apresentação. Os efeitos sonoros são mais “de fundo” do que músicas de fato. E os detalhes dos modelos nos menus são muito bem-feitos.
Como só há um carro em cada jogo, os produtores se esforçaram para diferenciá-los um do outro, e há várias opções de cores catalogadas pelas montadoras e alguns tipos de rodas (2 no BMW, 3 no CLC).
O palco do desafio do BMW M3 é a pista de Nürburgring. Quer dizer, apenas a parte do circuito destinada às corridas de Fórmula 1 (abaixo).
No game do CLC, há quatro pistas diferentes. Na época de lançamento, o melhor corredor conseguiria uma volta de Mercedes CLC – de verdade...
No game da BMW, um recurso bastante interessante é a possibilidade de escolha da hora da corrida. Dependendo do horário, da duração da corrida e da aceleração de tempo, você pode ver o sol nascer ou se pôr.
A Mercedes colocou umidade, nas pistas de dia.
Na hora de jogar, ambos decepcionam bastante, pois você não tem facilidade nos controles do carro como em jogos árcades. Se você é daqueles que nem freia, definitivamente esqueça estes dois games.
O BMW ainda escapa por ter uma excelente câmera on-board, com detalhados movimentos dos braços e pernas mexendo no câmbio, volante e pedais.
Coitado do CLC... além de não ter a câmera do lado de dentro, não tem motorista (isso mesmo: ao jogar é possível ver que o volante se movimenta só) e ainda sofre da péssima física: se você quinar numa parede, é jogado bruscamente para o lado. Se bater de frente, é lançado para trás.
E nenhum dos dois tem um simples sistema de danos ao veículo, disponíveis até em jogos bem fraquinhos e que faz cinco anos que está presente até na série Need For Speed (desde o Most Wanted), que relutou em adotar este recurso. Mas isso se entende pelo fato destas marcas não quererem ver seus veículos danificados.
O BMW M3 também dá mais atenção ao realismo, como a possibilidade de ativação ou desativação do ABS e controle de tração, nível do combustível, entre outros detalhes.
Detalhes que, em se tratando de softwares de tamanhos parecidos (367 MB do BMW e 349 MB do CLC, devidamente instalados e configurados), fazem toda a diferença na escolha do BMW M3 Challenge.
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