O Auto REALIDADE comenta o filme Quem matou o Carro Elétrico? (título original: Who Killed the Electric Car?; ano: 2006).
O documentário retrata o desenvolvimento, a comercialização e a retirada do mercado de veículos elétricos entre o fim dos anos 1990 e a metade dos anos 2000. O filme mostra diversos carros, como o Toyota RAV4 Electric e o Ford Th!nk (abaixo)...
...mas o foco do filme foi mesmo o Saturn EV1 (ou GM EV1), que, segundo os donos, não tinha por quê ser retirado de linha: era futurista, funcional, silencioso e bastante confortável.
Para os fãs de filmes dublados, más notícias: Quem matou o Carro Elétrico? está disponível apenas em versão legendada (incluindo o DVD).
No filme, é questionada a culpa do desaparecimento de modelos elétricos nos anos 2000. Os suspeitos são a própria indústria automotiva, a indústria petrolífera, o governo norte-americano, as baterias (na época não eram muito duráveis), os veículos movidos a hidrogênio e os consumidores. Vai estragar o final, mas já posso afirmar que as baterias foram inocentadas do fim do carro elétrico. Os culpados, eu não posso dizer quem são.
Toyota RAV4 Electric
O filme mostra os protestos feitos pelos donos de EV1 após saberem que a GM os levaria de volta, porém eles não conseguiram levar seus veículos para casa. Os EV1 dos donos foram os primeiros a serem destruídos (alguns com frases de protesto escritas na carroceria).
Logo depois, modelos EV1 zero-quilômetro, que não tinham comprador, também tiveram um fim trágico (como o piloto da Toyota que bateu o Lexus LFA e morreu).
Infelizmente não pude tirar printscreens do filme a tempo, mas em breve algumas cenas dele serão publicadas aqui. Entre as cenas chocantes, estava a de algumas unidades do Honda EV2 Plus prontas para serem moídas em pedacinhos, como qualaquer um dos velhos carros dos EUA, muitos com perda total. Detalhe: os veículos estavam novos e a Honda fez mistério ao ser questionada sobre o motivo de destruir modelos que poderiam fazer alguém feliz (como disse o próprio repórter que entrevistou um operador da máquina de destruir carros).
O Tesla Roadster é apontado pelo filme como uma boa aposta para o futuro, além dos modelos que são híbridos.
No final, uma ex-colaboradora da GM (que tinha um EV1) tem uma surpresa: um homem tem, entre sua coleção raríssima de modelos, um EV1 (porém sem o motor elétrico, retirado pela GM). Se você gosta (muito) de carros e fica triste ao ver que os elétricos não tiveram sua oportundade, sem futuro, é capaz de chorar no final...
Do EV1, a GM retirou o motor elétrico
Comentários
tudo uma grande trama estratégica de pra justificar absurdos
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