História dos Automóveis: Citroën SM

Com seis farois cobertos e a placa na "grade", o SM exibia muita modernidade

O Citroën SM completa 40 anos de existência, e o Auto REALIDADE irá contar a história do modelo, que por aqui é absolutamente desconhecido, mas que obteve certo sucesso, numa época em que a marca obteve associação com a italiana Maserati para construir o primeiro Gran Turismo.



O Salão de Genebra de 1970 viu a apresentação oficial do SM, que seguia a linha do DS, inovando no estilo, com frente composta por seis faróis de iodo, rodas traseiras parcialmente encobertas e o local da placa onde geralmente é instalada a grade, além da traseira quadrada e baixa.



Os motores eram cedidos pela Maserati, sendo um 2.7 e outro 3.0, ambos V6. Já a suspensão era hidropneumática (semelhante à do DS), e o conjunto era classificado como "o melhor de dois mundos" para vários entusiastas contemporâneos.

No interior, bastante modernidade: já haviam avisos de luzes queimadas, pastilhas de freios gastas e nível de fluidos, além de vidros elétricos, rádio e ar-condicionado. O volante tinha um raio só...



O SM, porém, teve vida curta. A carreira do modelo foi encerrada em 1975, cinco anos depois do lançamento. Os principais fatores para o fim de linha do sedan foram a crise do petróleo (1973) e a legislação dos EUA, que exigia adaptações importantes para a venda no país. A fusão com a Peugeot (PSA) também atrapalhou...



O modelo dos EUA tinha faróis convencionais, o que descaracterizou o SM