Os rumores de que o Ford Fusion deixou de ser importado para o Brasil ganharam força no começo de 2020, com o sedã cada vez mais ausente do showroom das concessionárias. Agora, na surdina, a marca retira o modelo da gama de modelos novos em seu site nacional.
Lançado no Brasil em maio de 2006, apenas um ano após a estreia nos Estados Unidos, o Ford Fusion substituiu o Mondeo como opção de sedã de luxo da marca em nosso mercado. Com estilo inspirado no carro-conceito 427, marcado pela grade cromada e lentes das lanternas incolores, ele era trazido em versão única (SEL), com motor 2.3 16 válvulas de 162 cavalos e câmbio automático. No ano seguinte, ganhou equipamentos: teclas na porta do motorista para acesso sem chave, sensor de ré e monitoramento de pressão dos pneus.
Em 2009 veio a primeira reestilização. A frente ganhou faróis horizontais, mais integrados ao formato da grade, e para-choque de estilo mais esportivo. Atrás, as lentes das lanternas ficaram vermelhas e ganharam tramas ao estilo de colmeia. O Fusion trocou o 2.3 pelo 2.5 de 173 cavalos, e ganhou em nosso mercado a opção 3.0 V6 de 243 cavalos e tração integral AWD. Entre os novos itens, o sedã passou a ter controle eletrônico de estabilidade e sistema multimídia com tela sensível ao toque (na versão topo-de-linha).
No ano de 2010, o Fusion estreou a versão Hybrid, que foi utilizada inclusive como carro presidencial. A partir da linha 2011, as versões mais completas passaram a ter chave presencial com partida por botão, câmera de ré e sensor de chuva. Em junho de 2011, o Fusion passou a ter a versão 3.0 com tração apenas nas rodas dianteiras.
Em 2012, a Ford optou por unificar os modelos Fusion e Mondeo em um só carro. A nova geração do sedã foi apresentada no Brasil no Salão de São Paulo daquele ano, inicialmente na versão mais completa Titanium AWD, com o inédito motor 2.0 EcoBoost de 240 cavalos. Para marcar a nova fase do Fusion, a marca preparou a "minissérie" Fusion Grand Prix, com o duelo entre Nelson Piquet e Nigel Mansell.
Rivalidades à parte, em 2013 o Fusion passou a ter a versão SEL de entrada, com motor 2.5 (agora flex) de 167 cavalos com gasolina e 175 cv com etanol, bem como a versão Titanium 2.0 EcoBoost com tração dianteira e a nova versão Hybrid.
No final de 2014, chegou o modelo 2015 do Fusion, que trouxe como grande novidade os cintos traseiros que se inflavam em caso de acidente, além dos bancos dianteiros refrigeráveis.
O Fusion ainda passou por mais duas discretas reestilizações. Em 2016, ele passou a ter a versão SEL 2.0 Turbo e câmbio automático com comando giratório no lugar da alavanca tradicional. Por fim, em 2019 ele passou por sua última (e discreta) mudança de estilo, perdendo as versões SEL 2.5 e Titanium com tração dianteira, restando os modelos Titanium 2.0 EcoBoost AWD, SEL 2.0 EcoBoost e Titanium Hybrid.
Apesar do Fusion ter fechado o ano de 2019 como o sétimo automóvel mais vendido dos Estados Unidos, seu futuro por lá está incerto - pelo menos do jeito que o conhecemos, como sedã. Fontes dão conta de que ele ficará como está no máximo até o ano-modelo 2021. Posteriormente, o nome "Fusion" poderá ser aproveitado em uma nova crossover (provavelmente uma station wagon com roupagem aventureira).
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